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Carta ao Leitor: Inteligente e lucrativa

A ascensão de empresas como a Nvidia é acompanhada por VEJA, sempre atenta para reportar as evoluções nas fronteiras da tecnologia

Por Da Redação Atualizado em 5 abr 2024, 14h03 - Publicado em 5 abr 2024, 06h00

Da neurociência ao agronegócio. Dos serviços bancários aos carros autônomos, assim como nos celulares e computadores que usamos no dia a dia. A cada hora que passa, as tecnologias que utilizam inteligência artificial — ou IA, para os íntimos — estão sendo implementadas em mais e mais atividades. Antecipada em livros de ficção, como os de Isaac Asimov, a expressão IA representa o estágio em que as máquinas eletrônicas começaram a mostrar uma capacidade de pensar, ou de aprender, conforme executam suas tarefas. Com esse diferencial, vão se aproximando da habilidade que nos distingue de outros seres do planeta. É algo que provoca fascínio e temor ao mesmo tempo. Um impulso novo que não sabemos aonde vai nos levar. Destruirá empregos? Trará o domínio de robôs sobre os humanos? De concreto, a IA tem gerado avanços extraordinários na produtividade e no poder de criação e de atuação. Que o digam os médicos que hoje executam cirurgias delicadas sem precisar abrir um organismo. No campo dos negócios, não há setor ou empresa que possa considerar-se à parte dessa onda. Embora sejam onipresentes, as principais mudanças começaram pelas próprias companhias de tecnologia da informação. Nessa área, nenhuma despontou tanto quanto a Nvidia, uma típica empresa do maior polo de inventividade tecnológica do mundo, o Vale do Silício, na Califórnia.

A Nvidia é a principal produtora dos chips em que rodam os programas de inteligência artificial. Atua como fornecedora de outras empresas, estas sim as criadoras dos softwares de IA, como Microsoft, Amazon e Google. Por quase não vender direto ao mercado de consumo, é pouco conhecida. A não ser dos gamers, pois seus processadores estão por trás das imagens e dos movimentos dos jogos mais complexos. De dois anos para cá, no entanto, a Nvidia chamou atenção por seu disparo na bolsa de valores Nasdaq. Seu valor de mercado foi multiplicado de 230 bilhões de dólares em outubro de 2022 para 2,3 trilhões atualmente. Tornou-se, com isso, a terceira empresa mais valiosa do mundo, atrás de Microsoft e Apple, duas estrelas que ocupam o topo há anos. São negócios cuja ascensão, a seu tempo, foi acompanhada por VEJA, sempre atenta para reportar as evoluções nas fronteiras da tecnologia. Os líderes dessas gigantes, como Bill Gates e Steve Jobs, tornaram-se figuras incensadas no universo corporativo e além dele.

NA VANGUARDA - Algumas capas publicadas por VEJA sobre avanços da tecnologia: cobertura atenta das fronteiras do conhecimento humano
NA VANGUARDA – Algumas capas publicadas por VEJA sobre avanços da tecnologia: cobertura atenta das fronteiras do conhecimento humano (./.)

Agora, o nome em evidência é o de Jensen Huang, o líder de um trio de engenheiros que criou a Nvidia, em 1993. VEJA foi conferir de perto o momento de brilho de Huang e da Nvidia, em San José, cidade onde a empresa fez um evento de três dias, em clima de show de rock, com o próprio Huang no palco, vestido de preto e jaqueta de couro. “Parecia que a qualquer momento ele poderia sacar uma guitarra e arriscar um solo à la Jimi Hendrix”, diz Felipe Carneiro, jornalista que trabalha como colaborador de VEJA nos Estados Unidos. Além de participar do evento em San José, ele foi até a vizinha cidade de Santa Clara conhecer a sede da companhia. Ali, nos treze prédios basicamente de laboratórios e administração, trabalham 7 000 pessoas, em boa parte engenheiros e cientistas da computação. A Nvidia não é uma startup promissora, obser­va Carneiro. “É um negócio que faturou 61 bilhões de dólares no ano passado e teve lucro de 30 bilhões.” O valor de mercado pode flutuar, mas Huang, inteligentemente, construiu uma empresa com resultado nada artificial. Como mostra reportagem da edição, por ora quem está ganhando dinheiro com o fenômeno da IA é ele com a sua Nvidia.

Publicado em VEJA de 5 de abril de 2024, edição nº 2887

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