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Campos Neto diz que inflação dos serviços é ponto de atenção para o BC

Presidente do Banco Central disse hoje que existe pressão de salários com a melhora do mercado de trabalho

Por Larissa Quintino Atualizado em 4 mar 2024, 11h58 - Publicado em 4 mar 2024, 11h44

A inflação de serviços no Brasil é um ponto de atenção, com salários começando a “pressionar um pouco” os preços, disse nesta segunda-feira, 4, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. 

Em evento da Associação Comercial de São Paulo, o presidente do BC ponderou que o cenário de inflação no país continua benigno, apesar de números marginalmente piores no setor. Campos Neto reafirmou que a variação dos preços no Brasil caminha em direção à meta, em um processo de convergência, mas destacou que a inflação de serviços ainda roda acima do observado antes da pandemia de Covid.

“A inflação no brasil está em convergência, mas diminuiu aceleração recentemente [em direção às metas]. Ainda há uma convergência benigna. Essa parte de salários começou a pressionar um pouco. A gente entende que não tem nada hoje que acenda algum tipo de luz vermelha, mas a gente precisa estar atento”, afirmou o presidente do Banco Central, que ressaltou que os dados de desemprego no “surpreendeu bastante” com número mais baixo que o esperado. No trimestre encerrado em janeiro, a taxa foi de 7,6%. 

Ele apontou ainda que as expectativas de inflação estão relativamente estáveis em um nível acima da meta — 3,80% de acordo com o Focus da semana passada — o que é uma preocupação para o BC.

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Em relação ao quadro fiscal do Brasil, o presidente do BC disse que a projeção é ruim (déficit de 0,78%), mas disse que há condições do governo entregar um resultado melhor. 

“Acho que, como o mercado já tem um numero para 2024 bastante ruim, a chance é a surpresa ser para melhor. O governo tem condições de apresentar um numero melhor do que -0,8% [do PIB]”, declarou ele.

Para ele, entretanto, o não atingimento da meta neste ano “não é um problema relevante”. “A gente precisa ver estruturalmente para frente, pois a gente continua com a dívida subindo. Não é só o Brasil, grande parte dos países tem esse problema”, concluiu.

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