Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Câmara aprova texto-base do Auxílio Brasil

Medida provisória deve ser votada até 7 de dezembro no Senado, que discute PEC para propiciar pagamento

Por Victor Irajá Atualizado em 25 nov 2021, 16h04 - Publicado em 25 nov 2021, 15h58

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira, 25, a medida provisória que cria o Auxílio Brasil, baixada pelo presidente Jair Bolsonaro em agosto. O texto segue para o Senado, onde precisa ser aprovado até o dia 7 de dezembro para entrar em vigor. Os pagamentos do benefício que substitui o Bolsa Família já começaram no último dia 17. O pagamento médio de 400 reais contemplará, segundo o Ministério da Cidadania, 17 milhões de pessoas. Os deputados, agora, analisam os destaques ao texto.

Enquanto isso, segue a saga das articulações em torno de como pagar o programa. Apresentado pelo senador Fernando Bezerra (MDB-PE), a PEC dos Precatórios, que garante espaço fiscal para o pagamento do benefício por um ano, ainda não foi aprovada pelo Congresso Nacional. O senador destrinchou em seu texto que o Auxílio Brasil terá caráter permanente, mas não indicou a fonte dos recursos para viabilizar o programa.

A indicação que o programa seria permanente e não até o dezembro do próximo ano foi uma estratégia do governo para tentar reduzir a resistência ao texto entre os senadores. O Auxílio Brasil de 400 reais é visto como trunfo eleitoral por Bolsonaro e sua equipe para a disputa eleitoral em 2022 e, por isso, o governo manobra no Congresso para viabilizar um programa estimado em 84 bilhões de reais anualmente, sem que tenha a fonte de recursos apontada.

De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, só é possível criar uma fonte de receita permanente desde que se indique uma fonte de custeio. No caso do Auxílio Brasil, a ideia era apontar a tributação dos dividendos, incluso no projeto da Reforma do Imposto de Renda, como fonte de custeio. Já o espaço fiscal seria aberto via PEC dos Precatórios. O problema é que a reforma está enroscada há meses no Senado e sem sinal que ande ainda este ano. Para viabilizar essa manobra, entretanto, o Congresso aprovou em setembro uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2022. A mudança permite que um programa de cunho social seja criado e a fonte de receita seja indicada posteriormente.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.