Cade ‘congela’ negócios da Universal e da Sony com EMI
Em novembro de 2011, a EMI foi dividida em duas: a gravadora foi adquirida pela Universal e a editora, pela Sony, em um valor total de 4,1 bilhões de dólares
A pedido da Warner Music Brasil e da Warner Chapell Edições Musicais, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) determinou nesta quarta-feira uma medida cautelar que congela os negócios da Universal e da Sony com a EMI nos ramos de gravação e edição musical.
O órgão antitruste determinou que a EMI e a Universal mantenham em separado suas operações de gravação de músicas, enquanto a EMI e a Sony devem deixar isoladas suas operações de edição musical. A medida cautelar é válida até que o Cade julgue os dois atos de concentração.
Aquisição – A EMI foi vendida pelo Citigroup em novembro do ano passado por 4,1 bilhões de dólares. A aquisição foi feita pela Universal e pela Sony: a gravadora foi arrematada pela Universal por 1,9 bilhão. A EMI Music Publishing, editora que administra e negocia direitos autorais, foi assumida por um consórcio liderado pela Sony, no valor de 2,2 bilhões.
(com Estadão Conteúdo)