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Cade aprova fusão da ALL com Rumo Logística com restrições

Operação que resulta na formação de uma gigante do setor de logística foi aprovada com restrições pelo órgão regulador

Por Da Redação
11 fev 2015, 15h10

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou por unanimidade nesta quarta-feira a fusão das transportadoras ALL e Rumo Logística, controlada pela Cosan Logística, com restrições. A operação envolve a formação de uma gigante do setor de logística no Brasil avaliada em cerca de 11 bilhões de reais e prevê o encerramento de disputas judiciais entre ambas as companhias em torno de contratos de transporte de commodities.

Os conselheiros do órgão de defesa da concorrência acompanharam o voto do relator Gilvandro de Araujo, que recomendou restrições que incluem garantias de isonomia na prestação de serviços a concorrentes. Entre as condições citadas pelo relator estão garantias de terminais de açúcar para concorrentes e impedimentos a executivos da Cosan de assumirem cargos de direção na nova empresa. Em dezembro do ano passado, o Cade havia se manifestado contra a fusão, depois de identificar preocupações concorrenciais no negócio.

As ações da ALL e da Cosan Logística, que já vinham sinalizando desde a semana passada a expectativa dos investidores sobre a aprovação da operação anunciada no início do ano passado, voltaram a mostrar alta expressiva nesta quarta-feira. Os papéis da ALL chegaram a atingir um pico de valorização de cerca de 11% e as ações da Cosan Logística tiveram máxima de 13%.

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Concorrência – O Cade também determinou que a nova empresa tenha contratos separados de prestação de serviços para impedir fechamento de mercados concorrentes. Além disso, a nova companhia terá que garantir acesso de concorrentes a terminais da Rumo Logística no porto de Santos e criar um supervisor para garantir isonomia da empresa na prestação de serviços.

A fusão foi fortemente questionada por representantes de vários setores do agronegócio brasileiro. A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), que representa o setor de soja, o principal exportador de commodities agrícolas do país, afirmou que a união representava “concentração de poder” de mercado da empresa resultante.

(Com agência Reuters)

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