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Brasil pode chegar a 200 aeroportos regionais até 2014

Por Da Redação
25 jun 2012, 17h38

Por Roberta Vilas Boas

SÃO PAULO, 25 Jun (Reuters) – O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, disse nesta segunda-feira que o número de aeroportos regionais no Brasil poderá saltar dos atuais 129 para 200 em 2014.

“Os aeroportos regionais são uma prioridade. Estamos discutindo isso no governo e esse trabalho está em definição”, afirmou em coletiva de imprensa, após participar de evento em São Paulo.

Bittencourt ressaltou que o Plano de Aviação Regional, que irá determinar os investimentos a serem realizados na expansão dos aeroportos além do número de aeroportos regionais, ainda não foi concluído.

“As companhias aéreas querem voar para esses aeroportos. Nós temos que identificar esses aeroportos, e ver quais as estratégias para fazer uma melhor cobertura nacional. Isso é o que estamos discutindo agora. A forma de fazer isso, pode ser por meio de investimentos da Infraero, ou por meio de investimentos dos Estados e Municípios”, disse.

O ministro disse ainda que não há uma decisão sobre concessão de mais aeroportos à iniciativa privada. Neste ano, o governo realizou um leilão para concessão dos aeroportos de Guarulhos e Viracopos, no Estado de São Paulo, e de Brasília.

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“Os aeroportos que eram mais sensíveis já foram concedidos. Agora a concessão é uma alternativa de investimento no setor e não existe nenhuma decisão sobre concessão de novos aeroportos”, disse.

Bittencourt garantiu que os investimentos previstos pela Infraero nos demais aeroportos são suficientes para atender as necessidades do setor até a Copa do Mundo de 2014.

“São quatro aeroportos (concedidos) e mais investimentos em outros 62 aeroportos. Em todos os aeroportos da Copa estão sendo feitos investimentos para atender as necessidades da Copa… Nenhum está com as obras atrasadas”, afirmou ele, ressaltando que todas as obras previstas serão entregues até dezembro de 2013. Além dos três aeropostos concedidos neste ano, o governo concedeu à iniciativa privada o aeroporto de São Gonçalo (RN), em 2011.

CRESCIMENTO DO SETOR

Para Bittencourt o setor aéreo ainda tem espaço para crescer, uma vez que a queda nos preços de passagens e aumento na renda dos brasileiros elevarão as necessidades de investimentos.

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“O setor tem espaço para crescer, com preços de passagens caindo e renda crescendo. Isso é um problema bom.”

Segundo ele, de 2003 a 2011 o número de passageiros nos aeroportos brasileiros saltou de 71 milhões para 180 milhões, enquanto os preços de passagens tiveram uma queda de quase 40 por cento entre 2005 e o ano passado.

LATAM AIRLINES

Ao ser questionado em um almoço com empresários sobre os impactos na competição pela criação da LATAM Airlines, resultante da fusão entre a chilena LAN e TAM, Bittencourt afirmou que as empresas nacionais podem competir.

“O setor aéreo é livre… Todas as empresas nacionais têm capacidade de competir”, disse durante no evento promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide).

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Na semana passada, as companhias aéreas TAM e LAN deram início a um processo de fusão que vai criar uma das 10 maiores empresas do setor no mundo, após a conclusão da operação de troca de ações que recebeu adesão de 99,9 por cento dos acionistas da TAM participantes da oferta.

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