Brasil chega ao 11º mês seguido de geração de empregos, mas ritmo diminui
Saldo de vagas formais em novembro foi de 135 mil; número de trabalhadores com carteira assinada chegou a 43,1 milhões
O mercado de trabalho formal continua a dar bons sinais a economia brasileira. Em novembro, foram geradas 135.495 postos de trabalho com carteira assinada, saldo entre admissões e demissões no mês. Com o resultado, o país chega ao 11º mês consecutivo de abertura de emprego. O ritmo, entretanto, é mais lento e o saldo é o menor desde março.
Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira, 28, o estoque de trabalhadores formais — isto é, o número total de pessoas trabalhando com carteira assinada –é de 43.144.732 postos de trabalho, maior índice da série histórica.
O resultado do mês manteve o desempenho positivo do mercado formal no país, somando saldo de 2.466.377 empregos formais no país até novembro, decorrentes de 21.230.904 admissões e 18.764.527 desligamentos no período. De julho de 2020 a novembro de 2022, período de retomada do emprego formal no país, o saldo alcançou 6.450.256 novos postos de trabalho.
No mês de novembro, o saldo positivo de empregos celetistas foi verificado em 22 das 27 Unidades da Federação, com destaque para São Paulo (com 50.908 postos), Rio de Janeiro (25.223 postos) e Rio Grande do Sul (11.679 postos).
Na análise por grupamento de atividades econômicas, dois dos cinco grandes grupos tiveram saldo positivo. O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor do Comércio (com 105.969 postos), com destaque para subsetor do Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios (+20.731). Em seguida, com saldo de 92.213 postos de trabalho formais, vem o setor de Serviços. Destaque para o subsetor de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com saldo de 52.358 vagas no mês. A Indústria apresentou saldo negativo (-25.207), com impacto principalmente do setor sucroalcooleiro. Também tiveram saldo negativo o setor da Construção (-18.769) e Agropecuária (-18.211).