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Brasil aparece à frente dos EUA em ranking de preferência de investidores

Pesquisa feita pela A.T. Kearney mostra que o país está em 3º lugar no índice que mede a confiança dos empresários na hora de investir

Por Ana Clara Costa
7 dez 2011, 17h20

A economia brasileira é a terceira mais atrativa para os investidores estrangeiros, segundo um levantamento divulgado nesta terça-feira pela consultoria A.T. Kearney. A consultoria elabora anualmente o Índice de Confiança de Investimento Estrangeiro Direto, que mede a preferência dos investidores de grandes empresas em relação às economias mundiais.

O país subiu uma posição no ranking do indicador, e está atrás apenas de Índia e China. Em relação ao levantamento de 2010, o Brasil passou à frente dos Estados Unidos, que caiu do 2º para o 4º lugar. “O Brasil tem um ambiente muito favorável para o investimento direto hoje. A estabilidade, o mercado interno forte, as reservas internacionais e as boas perspectivas fazem com que a economia brasileira inspire confiança ao investidor”, afirma Dario Gaspar, sócio da A.T. Kearney. Ele aposta que o país irá desacelerar apenas momentaneamente, e continuará a crescer de maneira sólida. “Não dá para dizer que não há risco aqui. Se a economia chinesa se desaquecer muito rápido, será ruim para o mundo inteiro. Mas o Brasil tem um mercado interno forte e as empresas olham muito isso”, diz..

A pesquisa, feita há 13 anos com empresários de todo o mundo, mostra que o ânimo dos investidores ainda não é o mesmo do período pré-crise de 2008, mesmo que os emergentes sejam considerados destinos cada vez mais interessantes. Apenas 55% dos entrevistados disseram que seus orçamentos para investimentos haviam retornado aos níveis de 2006. A razão da parcimônia reside, em grande parte, na incapacidade de os governos dos países desenvolvidos elaborarem políticas econômicas que reaqueçam seus mercados sem comprometer o endividamento público de maneira perigosa. “Um grande diferencial do Brasil é esse. O país ainda tem espaço para política econômica”, afirma Gaspar. “Só é possível mudar os rumos da economia por meio de intervenção. E a intervenção só chegará com a mudança da política econômica.”

Os Estados Unidos caíram duas posições devido à incapacidade de o governo americano chegar a um acordo com os congressistas para colocar em prática uma nova política econômica. Mais de 60% dos entrevistados afirmaram que seus investimentos seriam afetados negativamente pela dívida da maior economia do mundo. Contudo, isso não significa que os EUA tenham se tornado um porto inseguro. Segundo a ATKearney, se a turbulência fiscal for resolvida, o tamanho do mercado americano e seus recursos técnicos continuarão a fazer do país o principal destino de investimento entre economias desenvolvidas.

Os países preferidos para investir em 2011
China 14º Vietnã
Índia 15º Emirados Árabes Unidos
Brasil 16º Tailândia
Estados Unidos 17º França
Alemanha 18º Taiwan
Austrália 19º Coreia do Sul
Cingapura 20º Canadá
Reino Unido 21º Japão
Indonésia 22º Suíça
10º Malásia 23º Polônia
11º África do Sul 24º Espanha
12º Rússia 25º Holanda
13º Turquia
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