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Brasil acumula dívida de US$ 120 milhões com Mercosul

País abre cúpula do bloco nesta sexta e ainda não sabe quando conseguirá zerar o débito

Por Da Redação
16 jul 2015, 12h37

O Brasil tem uma dívida acumulada de 120 milhões de dólares com o Fundo para Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), que é utilizado para financiar obras de infraestrutura nos países do bloco. Os dados fazem parte de um estudo feito pelo Itamaraty a pedido do senador Heráclito Fortes (PSB-PI) sobre todas as dívidas do Brasil com órgãos internacionais, e foram divulgadas pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta quinta-feira.

Foi com recursos do fundo, por exemplo, que o governo construiu a linha de transmissão de energia entre a Usina de Itaipu e a capital paraguaia, Assunção, com um custo de 550 milhões de dólares.

O Focem é constituído por recursos dos cinco países-membros plenos do bloco. O Brasil deveria entrar todos os anos com 70 milhões de dólares; a Argentina e a Venezuela, com 27 milhões. O Uruguai aporta 2 milhões de dólares e o Paraguai, 1 milhão de dólares. O Brasil, no entanto, acumula dívidas com o Focem ano após ano. Até 2014, já eram 97,07 milhões de dólares. Neste ano, o país deixou de pagar outros 24,5 milhões de dólares.

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Nesta sexta-feira, tem início em Brasília a da cúpula do Mercosul. O objetivo é mostrar que os últimos seis meses tiraram o bloco da inércia dos últimos dois anos. A renovação do Focem é um dos pontos centrais da cúpula e o Brasil anunciará sua intenção de levar adiante a renovação do fundo. Essa renovação foi prometida pela presidente Dilma Rousseff ao assumir a presidência do bloco, em dezembro de 2014.

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No encontro desta sexta, a presidência do bloco será assumida pelo Paraguai, um dos maiores interessados em acelerar acordos comerciais, com a criação de uma zona de livre comércio entre os países da Associação Latino-americana de Integração até o fim de 2016.

Na visão de negociadores brasileiros, isso traz uma boa perspectiva para que o trabalho iniciado pelo país seja mantido e o bloco pare de “discutir a relação” e se volte para a implementação das questões práticas essenciais aos países-membros.

(Da redação)

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