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Bovespa retorna aos 67 mil pontos após ata do Copom

Por Da Redação
15 mar 2012, 17h25

Por Alessandra Taraborelli

São Paulo – A Bovespa registrou hoje mais um dia de queda, só que desta vez o tom negativo foi imposto por um evento doméstico: a ata do Comitê de Política Monetária (Copom). O Ibovespa voltou para os 67 mil pontos e encerrou a quinta-feira em queda de 0,74%, aos 67.749,49 pontos. Logo cedo, o BC divulgou o documento indicando que a taxa básica de juro, a Selic, cairá, no máximo, para 9% ao ano, minando expectativas de que o afrouxamento monetário poderia se estender até 8,50%. Na semana passada, a autoridade monetária reduziu a Selic em 0,75 ponto porcentual, para 9,75% ao ano.

Outra informação contida na ata que azedou o humor dos investidores foi a de que está descartado um novo aumento de combustível este ano. As ações da Petrobras operaram em baixa durante todo o pregão e fecharam com perdas significativas, bem superiores à do Ibovespa. A ON caiu 2,60% e PN, -2,46%.

Para o diretor técnico Apogeo Investimentos Paulo Bittencourt, não há novidade nesse

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movimento da Bolsa. Segundo ele, o Ibovespa continua reagindo a eventos pontuais, para o bem ou para o mal, e deve se manter no nível entre 65 mil e 68 mil pontos ainda por um bom tempo. “Para o Ibovespa mudar de nível é preciso entrar dinheiro novo e isso não deve ocorrer por enquanto”, avaliou, destacando ainda que o índice tem se mantido de lado ao longo deste mês. Na mínima, Ibovespa recuou 1,17%, atingindo 67.458 pontos, na máxima ficou estável, aos 68.259 pontos.

Várias ações de construtoras e de consumo, fortemente influenciadas pelo crédito, e que subiram após o corte mais agressivo da Selic na semana passada, apresentam hoje um desempenho negativo. Klabin PN (-4,97%), Cyrela ON (-3,08%), e Rossi Residencial ON (-2,68%). Do lado do consumo, Lojas Americanas ON (-2,91%), Lojas Renner ON (-2,78%)

Do lado positivo do Ibovespa, figuraram as ações da Vale. Ontem à noite, a mineradora conseguiu medida cautelar no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), que favorece a companhia na disputa com a Receita Federal sobre a cobrança tributos sobre o lucro de coligadas ou controladas de empresas brasileiras no exterior. O papel ON avançou 0,95% e o PNA, +0,85%.

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