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Bovespa recua, sob pressão de China e Europa

Por Da Redação
18 out 2011, 10h43

Por Fabrício de Castro

São Paulo – A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) operava em baixa pela manhã, após a China informar que seu Produto Interno Bruto (PIB) desacelerou no terceiro trimestre. A incerteza sobre o resgate de bancos e países europeus também contribui para o pessimismo nos mercados. Às 11h41, o índice Bovespa (Ibovespa) caía 0,36%, aos 53.717 pontos.

Em todo o mundo, pesa o desconforto com o PIB chinês que, no terceiro trimestre, apontou alta de 9,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar de pujante, o crescimento da China indica desaceleração ante a alta de 9,5% do segundo trimestre e de 9,7% dos primeiros três meses de 2011.

“A desaceleração da China é bem negativa. Isso vai afetar os países emergentes na veia, inclusive o Brasil, que é exportador de commodities (matérias-primas)”, alertou o operador sênior de renda variável de uma corretora de São Paulo.

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Segundo ele, ações como as da Vale já caíram de forma expressiva ontem e devem continuar a registrar perdas no pregão de hoje, em função da China. “A Vale ontem já caiu bem e o exercício de opções sobre ações não justifica essa queda toda. Hoje ela deve continuar a ser pressionada”, afirmou o operador ouvido pela Agência Estado.

O profissional lembrou ainda o problema de desaceleração da China começou a ser citado há duas semanas, inclusive pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. No último sábado, em reunião de ministros de países do G-20, em Paris, Mantega destacou a desaceleração do crescimento da China e da Coreia do Sul e disse que, “em algum momento, o Brasil poderá ser afetado”.

Na Europa, seguem as dúvidas sobre o resgate de países e bancos em dificuldades. As declarações de ontem da chanceler alemã, Angela Merkel, de que “considera o sonho de resolver todos os problemas na cúpula da União Europeia” impossível, ainda repercute nos negócios. A cúpula está marcada para o próximo sábado, dia 23, e até a semana passada era vista como fundamental para a resolução dos problemas da zona do euro. Agora, as dúvidas voltam a pairar sobre os mercados.

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