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Bovespa abre em forte alta com dados de varejo no Brasil

Por Da Redação
16 ago 2012, 10h46

Por Renata Pedini

São Paulo – Passado o vencimento de índice futuro, a Bovespa abriu em alta nesta quinta-feira, sustentada por dados positivos sobre as vendas no varejo brasileiro e esperanças por estímulos monetários na China, após declarações do primeiro-ministro chinês de que há espaço para a adoção de medidas. O manutenção do sinal positivo, porém, depende do resultado dos indicadores norte-americanos previstos para o dia. Por volta das 10h05, o Ibovespa subia 1,06%, aos 58.808 pontos.

Embora tenha registrado na quarta-feira a segunda queda consecutiva, mantendo-se no patamar de 58 mil pontos, o Ibovespa segue com tendência de alta no curto prazo, de acordo com o analista gráfico da Ativa Corretora, Gilberto Coelho.

O nível dos 58 mil pontos foi mantido por causa da “briga” entre “comprados” (aposta na alta) e “vendidos” (aposta na baixa) em Ibovespa futuro. De fato, no vencimento, os exercícios se concentraram nas séries com 58 mil pontos (R$ 1,52 bilhão em opções de compra) e com 56 mil pontos (R$ 1,38 bilhão em opções de compra).

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Mas, afirma Coelho, “no curto prazo, o índice à vista deve buscar os 60 mil ou 62,5 mil pontos”. “O que acontece é que depois de duas ou três semanas de alta, a Bolsa ainda poderia realizar, voltando aos 57 mil ou 55 mil pontos, mas por enquanto a expectativa é positiva, com os mercados aguardando medidas dos bancos centrais”, acrescenta.

Além disso, para este profissional, o pacote de concessões em rodovias e ferrovias, anunciado na quarta-feira pelo governo federal, e os resultados acima do esperado das vendas do varejo brasileiro em junho, divulgados nesta quinta-feira, contribuem para os ganhos dos negócios locais. “O índice futuro acelerou a alta após a divulgação dos números do varejo”, diz.

Também nesta quinta-feira o IBGE informou que as vendas do comércio varejista restrito subiram 1,5% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal. O resultado veio acima do teto do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam desde uma queda de 1,50% a uma alta de 0,75%.

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No exterior, declarações do primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, devolveram certo ânimo aos investidores. Segundo Wen, a diminuição das pressões inflacionárias deixa espaço para a adoção de novas medidas de flexibilização monetária. Os comentários ocorrem após queda de 8,7% no Investimento Estrangeiro Direto (IED) em julho. “A China desacelerando preocupa. O mercado continua comprando expectativas”, avalia Coelho.

Mas os investidores também digerem dados econômicos dos EUA. Nesta quinta-feira, foi informado que os pedidos semanais de auxílio-desemprego subiram 2 mil, menos do que a previsão de alta de 4 mil, mas a revisão da semana anterior fez com que o total de solicitações subisse para além do esperado. Já as construções de moradias iniciadas caíram 1,1% em julho, mais que a previsão de queda de 0,5%. Por volta das 10h05, o índice futuro do S&P 500 subia 0,14%. Na Europa, a Bolsa de Frankfurt subia 0,22% e a de Paris, +0,07%.

Em tempo: os investidores devem repercutir a notícia de que a consultoria MSCI incluiu a brasileira Marcopolo e excluiu a HRT Petróleo do índice MSCI de mercados emergentes. Nesta quinta-feira, foi divulgada a segunda prévia da carteira do Ibovespa, que vigora de setembro a dezembro. Não houve alteração em relação à primeira prévia, divulgada no início de agosto.

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