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Bolsas da Europa sobem após medidas do BCE

BCE manteve sua taxa de juros inalterada em 1,5% e anunciou novas medidas de liquidez para apoiar os bancos e a reativação de um programa para a compra de bônus coberto

Por Da Redação
6 out 2011, 14h44

Os principais índices do mercado de ações da Europa fecharam em alta hoje, impulsionados pela esperança de ações para a recapitalização do setor bancário da zona do euro e pelo anúncio de medidas do Banco Central Europeu (BCE) para combater a crise. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 2,73%, ou 6,12 pontos, para fechar em 230,27 pontos. Na sessão anterior, o índice já havia se valorizado em 3,1%.

O BCE manteve sua taxa de juros inalterada em 1,5% pelo terceiro mês consecutivo, mas anunciou novas medidas de liquidez para apoiar os bancos e a reativação de um programa para a compra de bônus cobertos. Entre as ações estimuladas pela ação, os bancos franceses Natixis e BNP Paribas tiveram altas expressivas, de 9% e 8,6%, respectivamente, na expectativa de que a injeção coordenada de mais capital se traduza em um aumento na busca por esses papéis. O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, subiu 3,41%, para 3.075,37 pontos.

Em outros setores, as ações de fabricantes de automóveis e mineradoras também subiram. As ações da Peugeot Citroën ganharam 6,9% na França. A fabricante de carros Volkswagen ganhou 4,4% em Frankfurt. O índice alemão DAX 30 fechou em alta de 3,15%, para 5.645,25 pontos. A fabricante de aço ThyssenKrupp foi a maior ganhadora entre as empresas que compõem o DAX, disparando 9,4%.

O jornal Financial Times informou que reguladores europeus planejam uma nova rodada de testes de estresse para os bancos, que enfocaria possíveis perdas em dívidas soberanas. A Autoridade Bancária Europeia negou que esteja anunciando novos testes, mas informou que discutirá a atual situação em uma reunião já marcada. Também nesta quinta-feira, a Comissão Europeia pediu que os membros da UE façam uma recapitalização coordenada dos bancos da região, “para se livrar dos ativos tóxicos que eles podem ter”.

Mais dinheiro para os bancos em geral seria uma coisa boa, mas apenas se acompanhado por medidas para combater um problema subjacente, a crise da dívida soberana, avaliou Gary Jenkins, chefe de pesquisa de renda fixa na Evolution Securities. Segundo ele, não é possível recapitalizar os bancos em um grau que eles possam suportar um default da Itália, por exemplo, e comprometer grandes quantias de fundos públicos sem uma solução para levar confiança ao investidor em mercados soberanos pode ser contraproducente no longo prazo.

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O índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, ganhou 3,71%, para 5.291,26 pontos, após o Banco da Inglaterra (BOE) manter sua taxa básica de juros em 0,5%. A instituição afirmou que começará uma nova rodada de afrouxamento quantitativo, ao aumentar seu programa para compra de ativos de 75 bilhões de libras para 275 bilhões de libras. A Insurer Prudential teve a maior alta da FTSE, saltando quase 12%. A Eurasian Natural Resources subiu quase 10%, em um cenário de fortes ganhos para o setor de mineração.

As companhias aéreas também foram muito negociadas, após o Credit Suisse alterar seus ratings para o setor. Lufthansa perdeu 0,1%, depois que o banco rebaixou a companhia aérea de “outperform” para “neutra”, citando o aumento dos riscos sobre seus rendimentos. Já a easyJet ganhou 4,6%, após o Credit Suisse elevar a classificação de “neutra” para “outperform” e a companhia aérea de baixo custo informar sobre um aumento de 8,5% no número de passageiros transportados em setembro.

Na Itália, o índice FTSE MIB da Bolsa de Milão subiu 3,55%, para 15.331,53 pontos. Entre as altas estiveram Intesa Sanpaolo, com 5,7%, UniCredit, com 3,8% e Fiat, com 3,6%. O índice Ibex 35, da Bolsa de Madri, ganhou 2,68%, chegando a 8.704,80 pontos. Repsol, Acciona e Inditex tiveram alta de 4,9%, 3,8% e 0,9%, respectivamente. Santander subiu 3%, Telefónica, 2,4%, e BBVA, 2,8%. Já na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 fechou em alta de 1,47%, para 5.858,46 pontos. As informações são da Dow Jones.

(Com Agência Estado)

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