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BCE reduz sua taxa básica de juro em 0,25 ponto, para 1,25%

Por Daniel Roland
3 nov 2011, 15h56

O Banco Central Europeu (BCE) reduziu nesta quinta-feira sua taxa básica de juros em um quarto de ponto, fixando-a em 1,25%, anunciou um de seus porta-vozes.

O italiano Mario Draghi, que ofereceu sua primeira coletiva como presidente da instituição no início da tarde, num contexto tenso pela evolução da crise da dívida da Zona Euro, disse que a decisão foi adotada de forma “unânime” pelos líderes do BCE. A redução trouxe um movimento de alta significativo para o mercado de ações.

Economistas e mercados esperavam um gesto do BCE em favor dos países em dificuldade na Eurozona, mas a maioria previa a manutenção da taxa em 1,50%.

A taxa vinha sendo mantida em seu mínimo histórico de 1% desde maio de 2009 até abril deste ano. Contudo, o BCE realizou uma série de aumentos que a elevaram a 1,50% em julho, resistindo às críticas de economistas, segundo os quais era mais importante se preocupar com o crescimento do que com a inflação neste momento econômico.

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Draghi admitiu que a economia está diante de fortes incertezas, e da intensificação da tensão em certos segmentos dos mercados financeiros”, em sua primeira coletiva de imprensa mensal à frente do instituto emissor com sede em Frankfurt.

O novo presidente do BCE, que assumiu o cargo na terça-feira no lugar do francês Jean-Claude Trichet, considerou “muito provável uma significativa revisão para baixo das previsões de crescimento em 2012”.

Em setembro, o BCE já reduziu sua previsão de crescimento para a Eurozona em 2012, para 1,3%, contra 1,7% previstos três meses antes.

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Para este ano, o BCE espera um crescimento de 1,6%.

O diretor italiano observou que a inflação na Eurozona se mantém “elevada”, a 3% em outubro, mas se disse convencido de que ela “diminuirá ao longo de 2012, para menos de 2%”, dentro da meta de médio prazo do BCE.

Segundo Draghi, a debilidade do crescimento da Eurozona, formada por 17 dos 27 Estados da União Europeia, contribui para uma menor pressão inflacionária. Em outubro, o BCE anunciou medidas excepcionais para apoiar os bancos da Eurozona. Na mesma época, os líderes do BCE, que na época se reuniram na capital alemã e não na sede de Frankfurt, mantiveram sua taxa básica de juros a 1,5% e o Fundo Monetário Internacional (FMI) respondeu rapidamente de Washington dizendo que em sua opinião havia espaço para uma redução das taxas.

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