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BCE diz que Espanha deveria fortalecer plano para setor bancário

Por Da Redação
11 jun 2012, 12h46

MADRI, 11 Jun (Reuters) – O Banco Central Europeu pediu para a Espanha rever e fortalecer seus planos para criar bancos com ativos podres onde as instituições financeiras do país poderão despejar seus ativos tóxicos vinculados ao setor imobiliário para venda posterior, segundo um documento da autoridade monetária exibido nesta segunda-feira.

A sugestão é um golpe para a Espanha dois dias depois do país ter aceito receber até 100 bilhões de euros em empréstimos europeus e ceder soberania à Comissão Europeia e ao BCE sobre seu sistema financeiro.

Esta segunda-feira é o último dia para que instituições financeiras apresentem planos ao Banco da Espanha sobre como vão cumprir com a reforma que prevê a criação dessas companhias holdings e que exige que os bancos reservem cerca de 30 bilhões de euros em capital para cobrir empréstimos em seus portfólios relacionados ao setor imobiliário.

A Espanha agora terá que provavelmente rever a reforma.

“Continua incerto… se as diretrizes vislumbradas são suficientes para se obter uma separação efetiva dos riscos dos bancos”, disse o BCE em comunicado divulgado nesta segunda-feira.

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O BCE também questionou o baixo volume de ativos imobiliários que serão destinados às holdings e afirmou que o governo espanhol deveria deixar claro como as novas estruturas serão financiadas e se serão apoiadas por garantias estatais.

“Sobre este assunto, o BCE vai recomendar novos passos para uma desconsolidação e separação completas dos riscos entre as entidades”, disse o BCE.

Qualquer revisão terá de ser promovida em paralelo com uma auditoria ampla sobre o setor bancário da Espanha, uma das condições do plano de resgate acertado no sábado.

Os primeiros resultados da auditoria devem ser divulgados em 21 de junho.

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O governo provavelmente vai usar suas descobertas para apresentar uma terceira reforma bancária este ano e pedir aos bancos para separar mais capital para cobrir todas as carteiras de empréstimos, disseram fontes do governo e do setor financeiro à Reuters.

Somente os bancos que não puderem levantar dinheiro por si mesmos receberão ajuda europeia.

(Por Julien Toyer)

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