Bancos devem aportar R$ 6 bi em aumento de capital da Oi
Nomes dos bancos não foram revelados, mas, segundo Fato Relevante, são "instituições intermediárias nacionais e internacionais de primeira linha"
A Oi confirmou em fato relevante, divulgado nesta segunda-feira, que, no âmbito da oferta pública primária de ações para conclusão da fusão com a Portugal Telecom, um consórcio de bancos firmou o compromisso de comprar 6 bilhões de reais em papéis da companhia. Os nomes dos bancos não foram revelados e nem as condições da contratação.
A companhia explica que a oferta de ações é um dos passos para a união das operadoras e que “contará com um sindicato de instituições intermediárias nacionais e internacionais de primeira linha que deverá assumir compromisso para subscrição do valor de 6 bilhões de reais”. Além disso, outros 2 bilhões de reais serão subscritos por atuais acionistas da TelPart e um veículo de investimento administrado e gerido pelo banco BTG Pactual.
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No anúncio da fusão, no início de outubro do ano passado, já havia sido informado que o BTG participaria da operação com a colocação da ordem de 2 bilhões de reais pelos atuais acionistas. Mas no último dia 7 de fevereiro, o jornal Folha de S.Paulo informou que um grupo formado por 12 bancos, nacionais e estrangeiros, havia se comprometido a captar entre 6 bilhões e 8 bilhões de reais no mercado para a compra de ações da Oi.
O aumento de capital, ainda de acordo com o anunciado em outubro, será de no mínimo 13,1 bilhões de reais e, no máximo, 14,1 bilhões de reais, parte em operações e negócios da Portugal Telecom e o remanescente – entre 7 bilhões e 8 bilhões- em dinheiro. O objetivo é melhorar a flexibilidade do balanço da CorpCo, a empresa a ser criada na fusão da Portugal Telecom com a Oi.
(com Estadão Conteúdo)