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Banco Mundial reduz previsão de crescimento da China

Entidade diminui de 8,4% para 8,2% a projeção de alta do PIB chinês neste ano e sugere uma política fiscal mais flexível

Por Da Redação
23 Maio 2012, 08h39

O Banco Mundial reduziu nesta quarta-feira de 8,4% para 8,2% sua perspectiva para o crescimento econômico da China neste ano. A entidade pediu ainda que Pequim conte com uma política fiscal mais flexível que amplie o consumo, em vez de apostar apenas no investimento estatal para impulsionar a atividade.

Leste asiático e Pacífico – Em um relatório semestral para o Leste da Ásia e Pacífico, o Banco Mundial afirmou que uma desaceleração no gigante asiático vai afetar a expansão do PIB em países emergentes do Leste da Ásia para mínimas de dois anos em 2012. Alertou ainda que a crise da dívida europeia pode provocar danos ainda maiores se piorar.

O enfraquecimento da demanda dos EUA e da Europa e do mercado imobiliário chinês podem pesar sobre a economia da China no curto prazo, completou o banco. Mas se governos e bancos centrais agirem a tempo para estabilizar a atividade, as economias devem se recuperar no próximo ano.

O banco disse que as nações podem afrouxar ainda mais as políticas monetária e fiscal para alimentar a atividade, mas destacou que o espaço para manobra está reduzido graças aos riscos de inflação – os preços podem aumentar com força quando o crescimento se recuperar em meio à crescente dívida pública agora.

“As autoridades da região devem permanecer flexíveis para mudar a política monetária se o crescimento ganhar tração e as pressões inflacionárias aumentarem”, disse o Banco Mundial.

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Economia chinesa – Na China, onde o crescimento econômico em 2012 foi reduzido de 8,4% para 8,2%, o banco afirmou que Pequim deve apenas alterar marginalmente sua política monetária por enquanto, reduzindo o compulsório dos bancos, uma vez que as taxas de juros reais estão negativas. Isso deixaria a segunda maior economia do mundo dependendo de uma política fiscal para alimentar o crescimento.

“O estímulo fiscal seria idealmente menos alimentado pelo crédito, menos financiado por governos locais, e menos orientado pela infraestrutura”, disse a entidade. “Medidas fiscais para dar suporte ao consumo, como reduções de impostos, gastos com bem estar social e outros gastos sociais devem ser vistos como prioridade”, acrescentou.

As recomendações do Banco Mundial foram feitas apenas um dia depois de um jornal financeiro chinês ter citado fontes segundo as quais a China vai acelerar os investimentos em infraestrutura para combater a desaceleração econômica. A redução da perspectiva de crescimento pelo Banco Mundial também foi divulgada depois de o Fundo Monetário Internacional (FMI) ter mantido sua previsão para a China em 8,2% em seu relatório de abril.

(Com agência Reuters)

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