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Banco Central enxerga inflação menor que a estimativa do mercado em 2026 e 2027

Apesar de projetar um cenário mais benéfico que o dos analistas de mercado, BC afirma que incertezas no Brasil e no exterior recomendam cautela

Por Márcio Juliboni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 nov 2025, 19h36 - Publicado em 5 nov 2025, 19h19

O cenário básico do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) embute uma projeção de inflação menor que a média do mercado até o segundo trimestre de 2027, considerado o limite do horizonte relevante para as decisões do colegiado. No comunicado desta quarta-feira, 5, o Copom informou que estima que a inflação encerre 2026 em 3,6%, abaixo dos 4,20% divulgados pelo Boletim Focus desta semana. Para meados de 2027, a inflação esperada pelo BC é de 3,3%, abaixo dos 3,8% do Focus. Nos dois casos, o resultado permanece acima do centro da meta de 3%.

Nesta quarta-feira, 5, o Copom decidiu, por unanimidade, manter a Selic em 15% ao ano – patamar em que permanece desde junho. Entre os fatores avaliados pelo BC para embasar sua decisão estão o impacto das sobretaxas impostas pelos Estados Unidos às importações provenientes do Brasil e os impactos da política fiscal expansionista do governo Lula sobre a política monetária e os ativos financeiros.

Segundo o comunicado, essa conjuntura externa e interna reforça “a postura de cautela” em meio a um cenário “de maior incerteza”. O Copom acrescenta que o ambiente “segue sendo marcado por expectativas desancoradas, projeções de inflação elevadas, resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho. Para assegurar a convergência da inflação à meta em ambiente de expectativas desancoradas, exige-se uma política monetária em patamar significativamente contracionista por período bastante prolongado.”

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