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Banco central dos EUA, mantém juros entre 5,25% e 5,5% pela 5ª vez seguida

Decisão veio em linha com a perspectiva do mercado; Fed manteve projeção de três cortes ao longo do ano

Por Larissa Quintino Atualizado em 20 mar 2024, 15h50 - Publicado em 20 mar 2024, 15h17

O Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) manteve a taxa de juros de referência do país no intervalo de 5,25% a 5,5%. Essa foi a quinta vez consecutiva que a autoridade monetária dos EUA decidiu pela manutenção dos juros, que estão no maior patamar em 22 anos.

No Sumário das Previsões Econômicas (SEP), o Fed manteve seu ‘dot plot’ — gráfico que assinala as opiniões dos diferentes membros que gráfico que assinala as opiniões dos diferentes membros que integram o Fed sobre as perspetivas para a trajetória dos juros — projetando três cortes de meio ponto durante o ano. Se isso se confirmar, haverá uma redução da taxa em 0,75 ponto até o fim de 2024.

A decisão de política monetária veio em linha com o esperado pelo mercado financeiro. O monitor de juros FedWatch, do CME Group apontava até o início desta tarde que 99% do mercado apostava na manutenção da taxa. 

No comunicado, o comitê de política monetária afirma que “não é apropriado” reduzir as taxas até haver maior confiança de que a inflação caminha para a meta. Em fevereiro, a inflação ficou em 3,2%, na taxa anualizada, ainda acima da meta de 2%. “Avaliaremos com cuidado os dados, perspectivas e balanço de riscos a cada reunião”.

Em entrevista coletiva, o presidente do Banco Central, Jerome Powell afirmou que há mais equilíbrio nos fatores de risco para que o Fed volte a atingir a meta. “Caso p quadro siga como previsto, será adequado relaxar política em algum momento de 2024”, afirmou.  Segundo Powell, o mercado de trabalho segue aquecido, mas há  boas notícias para a inflação, como uma desaceleração do crescimento nominal dos salários tem desacelerado.

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Segundo o presidente do Fed, a taxa de juros  atingiram seu pico no ciclo de aperto monetário, que começou em março de 2022. A fala reforça a aposta dos investidores de que os cortes comecem a partir da reunião de junho.  A expectativa para início da redução subiu de 64,7% para 73,2% após o anúncio do banco central americano.

Expectativa no Brasil
Os rumos da política monetária dos Estados Unidos são olhados de perto por investidores de todo mundo. Atualmente em um patamar alto, as taxas tornam os títulos públicos dos Estados Unidos muito atraentes. E, por serem considerados o investimento mais seguro do mundo, afetam países emergentes, fazendo que os investidores prefiram comprar títulos americanos que investir no Brasil, por exemplo.

Nesta quarta-feira, além da decisão do Fed, o mercado brasileiro aguarda a definição dos juros por aqui, e a Selic deve cair novamente em meio ponto percentual. Por volta das 15h25, o Ibovespa avançava 0,56%, enquanto o dólar recuava 0,7%, a 5 reais.

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