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Azul se prepara para internacionalização

Em paralelo, empresa terá de trabalhar na consolidação da fusão com a Trip

Por Da Redação
17 jul 2012, 10h24

A fusão com a Trip vai deixar a Azul mais próxima do mercado de voos internacionais. Em maio, as companhias anunciaram a fusão de seus negócios, formando a Azul Trip SA. A Azul vai abandonar o discurso de que exploraria o mercado doméstico antes de ir operar no exterior. Agora, parte de sua atenção será voltada para um nicho em que já atuam suas principais concorrentes, a TAM e a Gol.

A Azul ainda não decidiu se lançará já neste ano o primeiro voo para o exterior. O controlador da companhia, David Neeleman, havia manifestado, antes da associação com a Trip, a intenção de começar a voar para o Uruguai. Mesmo sem especificar destinos em estudo, Paulo Nascimento, vice-presidente comercial, marketing e TI da Azul, afirmou que agora é natural que a companhia passe a olhar para a América do Sul, região onde também estão concentrados os esforços internacionais da Gol.

Crise – Em paralelo, a Azul terá de trabalhar na consolidação da fusão com a Trip, que ainda depende de aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Apesar do momento adverso para o setor aéreo no mundo e em especial no Brasil, o plano da empresa é continuar crescendo. Para este ano, a Azul mantém a estimativa, feita em janeiro, de ampliar em 40% o número de passageiros transportados. De agora em diante, porém, a empresa diz que crescerá em menor velocidade.

A demanda do transporte aéreo internacional de passageiros caiu 2,7% em maio de 2012 em relação a maio de 2011, conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A oferta registrou redução de 3,4% no mesmo período. De janeiro a maio de 2012, a demanda registrou crescimento de 0,8% e a oferta caiu 2,4% quando comparadas com o mesmo período de 2011.

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A expectativa é de que gestão de rotas adotada pela Trip, que atendia alguns destinos com um número pequeno de voos, deve dar lugar ao modelo da Azul após a fusão, de várias frequências por dia. Dentro da empresa, a visão é de que a aérea resultante da transação terá condições de disputar “quase que de igual para igual” com a Gol e a TAM no mercado doméstico. “Se você tem apenas várias empresas pequenininhas, pouco representativas, e um duopólio muito grande, a competitividade é menor do que quando você entra com uma empresa mais forte”, disse Nascimento.

(Com Agência Estado)

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