WASHINGTON, 7 Jun (Reuters) – O número de norte-americanos solicitando auxílios-desemprego caiu na semana passada pela primeira vez desde abril, num sinal de que a desaceleração nas contratações no mês passado podem ter sido apenas temporária.
Os pedidos iniciais para auxílio-desemprego caíram em 12 mil, para 377 mil, segundo dados ajustados sazonalmente, informou nesta quinta-feira o Departamento do Trabalho. O número veio em linha com a mediana das projeções colhidas na pesquisa da Reuters.
“O fato de o número não ter aumentado é um forte sinal de que a economia está se sustentando”, disse o economista do Deutsche Bank em Nova York, Carl Riccadonna.
Nas semanas anteriores, os pedidos haviam aumentado em quatro semanas consecutivas, somando-se a temores sobre vários meses de dados fracos de contratações. Embora o país tenha saído de uma profunda recessão três anos atrás, a taxa de desemprego ficou em 8,2 por cento em maio, muito acima da média histórica de longo prazo.
O relatório mostrou que o número de pessoas que ainda estão recebendo o benefício sob programas regulares do Estado após a primeira semana de ajuda subiu em 34 mil, para 3,29 milhões, na semana encerrada em 26 de maio.
O número de norte-americanos recebendo o benefício de forma emergencial caiu em 45.808, para 2,57 milhões, na semana encerrada em 19 de maio, a última semana em que tal número estava disponível.
Um total de 5,97 milhões de pessoas estavam solicitando auxílio-desemprego durante a semana encerrada em 19 de maio sob todos os programas, uma queda de 167.133 em relação à semana anterior.
(Reportagem de Jason Lange; reportagem adicional de Rodrigo Campos em Nova York)