(Texto atualizado com mais informações e contexto)
SÃO PAULO, 21 de novembro (Reuters) – O vazamento de petróleo no campo de Frade operado pela Chevron é residual, mas ainda não foi controlado, disse nesta segunda-feira o diretor-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
“A coisa ainda não está inteiramente controlada… ainda tem vazamento residual, gotas saindo”, afirmou Haroldo Lima a jornalistas.
Segundo Lima, uma equipe de técnicos da ANP retornou nesta madrugada ao local do vazamento.
A informação é de que foram registrados 28 pontos de vazamento na mesma linha da fenda onde ocorreu o incidente e destes ainda estaria vazando o óleo de apenas um ponto.
O acompanhamento realizado pela ANP no local indica que teriam vazado cerca de 330 barris por dia no pico do acidente.
“Nossa faixa (de estimativa) vai de 200 a 400 barris por dia”, disse.
No total, acrescentou Lima, a ANP estima que tenham vazado entre 2,7 e 3 mil barris.
A Chevron é operadora do bloco na bacia de Campos com 51,7 por cento de participação, em consórcio formado com a Petrobras (30 por cento) e o grupo Frade Japão, que possui 18,2 por cento.
(Reportagem de Marcelo Teixeira; texto de Fabíola Gomes; edição de Roberto Samora)