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Atividade econômica recua 0,15% em agosto e volta a cair após três meses

Indicador vinha de duas taxas mensais positivas; mercado esperava queda, devido a desempenho da indústria e do comércio, mas em ritmo menor

Por Larissa Quintino Atualizado em 15 out 2021, 17h07 - Publicado em 15 out 2021, 09h48

A atividade econômica do Brasil caiu 0,15% em agosto deste ano, segundo o IBC-Br, medido pelo Banco Central. O resultado, divulgado nesta sexta-feira, 15, aponta a primeira taxa negativa desde maio. A queda registrada em agosto é mais intensa do que a estimada do mercado, que esperava um recuo de 0,05% no período.

Conhecido como a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br avalia a evolução da economia com informações sobre o nível de atividade dos setores de indústria, comércio, serviços e agropecuária, além do volume de impostos.

A queda de agosto vem em linha com indicadores de atividades divulgados pelo IBGE em agosto, com recuos na indústria e no comércio, em grande parte influenciados pela inflação – tanto em insumos quanto para o consumidor. As pesquisas mensais do IBGE apontaram avanços apenas no setor de serviços, mas em ritmo mais lento em agosto do que registrados no mês anterior.

No acumulado dos últimos doze meses, o IBC-Br aponta crescimento de 3,99%. Os dados indicam que, apesar da atividade mais lenta, o avanço da vacinação e a maior circulação de pessoas aumentaram a atividade econômica frente à quebra na oferta e demanda ocorrida no ano passado. Porém, os ruídos políticos ocorridos pela instabilidade institucional e risco fiscal, além da inflação, deixam o ritmo da recuperação mais lento.

Metodologia

Apresentado mensalmente, o IBC-Br é considerado um termômetro do Produto Interno Bruto (PIB), que é divulgado trimestralmente pelo IBGE. Por ter formas diferentes de calcular a evolução da economia, nem sempre o IBC-Br e o PIB vêm com resultados semelhantes. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O IBC-Br usa estimativa das áreas e também dos impostos. O resultado do PIB do segundo trimestre, por exemplo, trouxe recuo de 0,1%, enquanto o IBC-Br do mesmo período subiu 0,12%.

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