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As ferramentas apresentadas por Meirelles e Arida ao futuro governo

Candidatos a ministros de Lula, os ex-presidentes do BC enfatizaram a importância de programas sociais e de contrapartida com reformas

Por Larissa Quintino Atualizado em 15 nov 2022, 18h16 - Publicado em 15 nov 2022, 12h25

A necessidade de sinais econômicos austeros vindos do próximo governo passam pelo nome do ministro da Fazenda. Enquanto a transição do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se debruça em tentar furar o teto de gastos para manter o pagamento do benefício assistencial de 600 reais, dois grandes nomes econômicos que fizeram parte da campanha do petista deram importantes recados. Os ex-presidentes do Banco Central Henrique Meirelles e Persio Arida sinalizaram sobre a importância do lado social, mas também acenaram para a responsabilidade fiscal e a necessidade de reformas para que o Brasil tenha uma economia sustentável e não apenas gastança do dinheiro público.

Durante participação na Brazil Conference, evento organizado pelo grupo Lide, em Nova York, Arida, que faz parte da equipe de transição na Economia, afirmou que o Brasil precisará crescer “com programas sociais emergenciais por um período razoável de tempo”, enfatizando que a política fiscal e social não podem andar separadas. Segundo o economista, a reforma tributária para modernização de impostos de consumo e criação de um IVA está mais madura e pode ser aprovada em curto prazo, de seis a oito meses. Além dos tributos, ele afirma ser necessária uma reforma de Estado – que passa pela reforma administrativa – e uma abertura e integração da economia internacional. “O futuro do Brasil está na integração. Não há economia que tenha se desenvolvido sem uma economia aberta. O Brasil tem de abrir sua economia, firmar o acordo entre o Mercosul e a União Europeia, entrar na OCDE. Esse é o caminho”.

Meirelles, que foi ministro da Fazenda no governo de Michel Temer e figurou na bolsa de apostas como o futuro ministro de Lula, afirmou que é preciso centrar a discussão para pós-waiver de 175 bilhões de reais que deve ser concedido com a PEC de Transição. “O que não está sendo debatido é o que se vai fazer depois”, concluiu. Ele defendeu a necessidade de dar vazão a um projeto de reforma administrativa e o fechamento de estatais “que não têm razão de existir”. Meirelles, que teceu críticas a Lula após o ataque que o presidente eleito fez ao teto de gastos na última semana, também citou a importância de revisão tributária. “Coisas que não fazem sentido devem ser revistas”, afirmou.


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