Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Argentina perde recurso em disputa com credores

Governo argentino tenta suspender decisão de juiz de Nova York que obriga o país a pagar US$ 1,33 bilhão a detentores de títulos de sua dívida

Por Da Redação
23 ago 2013, 17h45

A Argentina perdeu nesta sexta-feira um recurso que tinha como objetivo evitar o pagamento de 1,33 bilhão de dólares a um grupo de credores do país, conhecidos por holdouts ou “fundos abutres” – como são chamados pelo governo de Cristina Kirchner. O processo corre na Justiça dos Estados Unidos.

O recurso judicial pretendia suspender uma decisão do juiz Thomas Griesa, que exige o pagamento desse valor ao grupo de credores, que são detentores de títulos da dívida argentina. Os investidores se recusaram a participar das reestruturações do endividamento feitas pelo governo da Argentina após o calote de 2001.

A corte de apelações do 2º Circuito de Nova York disse que o cumprimento da decisão ficará pendente até que a Suprema Corte dos Estados Unidos resolva uma apelação de uma decisão anterior, postergando assim a resolução do caso em um ano ou mais.

Leia também:

​Credores argentinos criticam proximidade de Argentina e Irã

Continua após a publicidade

O caso tem sua origem no calote histórico da Argentina de sua dívida em 2001. Após o default (veja lista das maiores moratórias da história), o governo argentino negociou a troca de títulos em 2005 e em 2010, o que permitiu que o país postergasse sua dívida. Com isso, a Argentina conseguiu reestruturar em torno de 93% desses papeis, pagando entre 25 centavos e 29 centavos por dólar.

No entanto, credores do fundo NML Capital – os chamados “fundos abutres” – não aceitaram a proposta do governo argentino e exigem o pagamento da dívida. A situação tem sido acompanhada por um Tribunal de Justiça de Nova York e, apesar de algumas propostas da equipe de Cristina para resolver o débito, nenhum acordo ainda foi firmado.

A Argentina afirma que, se for forçada a pagar aos dissidentes, não conseguirá cumprir as reestruturações futuras da dívida soberana.

O juiz responsável pela decisão desfavorável ao governo de Cristina Kirchner diz que a corte acredita que “é justo para um credor receber pela negociação que fez, e logo, pelo que tem direito, mesmo se outros credores, quando receberem o que têm direito, não receberem a mesma coisa”.

Continua após a publicidade

“Visto que a decisão da corte do distrito não faz mais do que manter a Argentina a sua obrigação contratual de tratamento equivalente, não vemos abuso de discernimento”, acrescentou ele.

(com agência Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.