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Argentina negocia troca de biodiesel por GNL

Por Da Redação
2 mar 2012, 17h19

Por Oleg Vukmanovic e Luis Andres Henao

BUENOS AIRES, 2 Mar (Reuters) – A Argentina, que enfrenta uma escassez de dólares e alto custo das importações de combustíveis, quer mudar os termos de pagamentos de importações de gás por via marítima, negociando descontos e oferecendo em troca biodiesel feito de óleo de soja, em vez de dinheiro.

A contração do saldo comercial do país, em parte devido às importações crescentes do setor de energia, forçou o governo em Buenos Aires a determinar que a estatal de energia Enarsa limite os gastos em moeda dos EUA. As importações são normalmente realizadas em dólares.

Em uma carta enviada há duas semanas, a Enarsa pediu aos seus fornecedores de gás natural liquefeito (GNL) que diminuam em pelo menos 15 por cento os custos de entrega, disse uma fonte da Enarsa.

Além disso, o braço de comercialização de GNL do banco de investimento americano Morgan Stanley está negociando com a Enarsa para renunciar às transferências tradicionais de dinheiro, em favor de aceitar o biodiesel produzido localmente, disse à Reuters uma fonte envolvida na negociação.

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O banco, que pretende entregar pelo menos cinco carregamentos de GNL para o país este ano, já havia negociado GNL por biodiesel argentino uma vez, em junho de 2009, disse a fonte.

A terceira maior economia latino-americana, que até o ano passado experimentou um rápido crescimento, é o maior exportador de óleo de soja.

Prevê-se que a exportação de soja argentina e seus derivados será menor este ano como um resultado do impacto de uma seca, enquanto continua a aumentar a dependência do país do combustível importado.

A Argentina importa gás por terra e mar. Seus volumes de importação de GNL devem crescer neste ano para um recorde.

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A Enarsa vem discutindo com os principais fornecedores de GNL esforços no sentido de reduzir o custo das importações.

“Na verdade nós pedimos aos fornecedores uma redução de preço para se adequar os preços da Europa e América”, disse uma fonte da Enarsa por e-mail.

“Estamos negociando uma redução de 2 dólares por MMBtu (milhão de unidades térmicas britânicas) mas conseguimos desconto de 0,5 dólar”, disse a fonte.

(Reportagem de Oleg Vukmanovic e Luis Andres Henao)

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