Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Argentina: caminhões de combustível são liberados após tensão com grevistas

Por Da Redação
20 jun 2012, 23h29

Buenos Aires, 20 jun (EFE).- As forças de segurança argentinas conseguiram liberar nesta quarta-feira alguns caminhões de combustível parados dentro de uma usina nos arredores de Buenos Aires, após momentos de tensão entre os efetivos e os grevistas do sindicato de caminhoneiros.

O secretário de Segurança, Sergio Berni, confirmou em entrevista coletiva que os uniformizados conseguiram liberar as cargas de oito caminhões, totalizando 300 mil litros de combustível, para poder abastecer os locais necessitados.

Os caminhões foram retirados de uma usina da petrolífera YPF na cidade de La Matanza, na periferia de Buenos Aires, um dos centros de distribuição do país bloqueados desde hoje pelo grêmio dos caminhoneiros.

A greve tem como objetivo exigir aumento de 30% nos salários e isenção do imposto de renda para esses trabalhadores.

Continua após a publicidade

Os caminhões foram liberados depois de momentos de tensão em um dos acessos da usina de La Matanza, quando um grupo de caminhoneiros usou pedras para atingir efetivos das forças de segurança.

Berni disse que o Governo não quer confronto com os trabalhadores, mas assegurou que o Estado continuará a promover operações para liberar mais caminhões bloqueados e assegurar o abastecimento.

O conflito obrigou a presidente argentina, Cristina Kirchner, a deixar a Rio+20 e voltar a seu país.

Continua após a publicidade

Ao chegar a Buenos Aires, a governante deu ordens de apresentar nesta quinta-feira uma denúncia penal contra o titular do sindicato de caminhoneiros, Hugo Moyano, e seu filho Pablo, secretário adjunto do grêmio, segundo informaram fontes oficiais.

Após a divulgação da decisão governamental, Moyano decretou uma greve nacional em todas as ramificações do grêmio de caminhoneiros no país.

Moyano também é líder da Confederação Geral do Trabalho (CGT), a maior central operária do país, e até poucos meses atrás era aliado do Governo de Cristina Kirchner, tornando-se agora um de seus maiores rivais políticos. EFE

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.