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Aquecimento global pode custar US$ 2 trilhões à economia do mundo

Calor deve reduzir produtividade, suspender jornadas e afetar o PIB especialmente de países pobres da África e da Ásia, diz estudo

Por Da redação
21 jul 2016, 16h18

O aumento das temperaturas no planeta pode custar nada menos que 2 trilhões de dólares até 2030, segundo estimativa apresentada nesta semana pelo pesquisador Tord Kjellstrom, que liderou o grupo de estudos no centro de pesquisas Health & Environment International Trust, na Nova Zelândia. De acordo com os cientistas, as temperaturas elevadas vão tornar cada vez mais difícil a vida dos trabalhadores no mundo, em particular nas economias mais pobres.

A situação é pior quem tem salários mais baixos e atua profissões que exigem exposição ao calor, como construção civil e agricultura. Somadas, Índia e China devem perder 450 bilhões de dólares até 2030, segundo a estimativa. Países mais ricos, como Japão e Reino Unido, não devem sofrer impactos relevantes causados pelo fenômeno, e os Estados Unidos devem sentir uma retração modesta em seu Produto Interno Bruto (PIB), de apenas 0,2%.

Com cenários traçados por computador, os pesquisadores fizeram projeções do impacto do estresse hídrico para o PIB de 43 países. Ásia e África devem sofrer mais, de acordo com as conclusões. Hoje, afirmam os pesquisadores, de 15% a 20% das horas de trabalho anuais no Sudeste Asiático já são perdidas em atividades exercidas sob o sol.

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Na prática, a perda ocorre por redução da produtividade do trabalhador durante sua jornada ou mesmo por total interrupção do trabalho. Na Malásia, por exemplo, a jornada costuma ser reduzida ou até mesmo interrompida durante as horas mais quentes do dia ou do ano para evitar perigos à saúde dos trabalhadores.

Em 2015, mais de 190 países concordaram em manter a temperatura média global “bem abaixo” de um aumento de 2°C em relação à média de antes da era industrial. No entanto, grandes países, como a China, ainda não ratificaram o acordo.

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