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Após anúncio de desapropriação, cotação da YPF é suspensa em Wall Street

Por Da Redação
16 abr 2012, 16h07

Nova York, 16 abr (EFE).- A cotação das ações da empresa petrolífera YPF foi suspensa nesta segunda-feira na Bolsa de Nova York (NYSE), quando caíam 11%, depois que o governo argentino anunciou a desapropriação de 51% do patrimônio da companhia, controlada pela espanhola Repsol.

Um porta-voz da operadora da Bolsa de Nova York confirmou à Agência Efe que a negociação desses títulos, feitas através do American Depositary Receipts (ADR) – instrumentos financeiros requeridos às entidades estrangeiras -, foi paralisada e permanecerá suspensa enquanto se analisam as notícias provenientes da Argentina.

Durante o dia, os ADR da YPF haviam chegado a tocar um mínimo de US$ 17,41 cada, uma queda de 20% em relação ao fechamento anterior, enquanto a última negociação antes da suspensão foi realizada por US$ 19,5, um retrocesso de 11,16%.

Desde janeiro, as ações da companhia petrolífera que se cotam em Wall Street se desvalorizaram 43,77%, enquanto nos últimos 12 meses acumulam uma queda de 56,93%.

Além de Wall Street, as bolsas de Buenos Aires e da Cidade do México também paralisaram as cotações da YPF em seus pregões.

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A presidente argentina, Cristina Kirchner, anunciou que enviará hoje mesmo ao Congresso o projeto de lei que expropria a maioria das ações da companhia petrolífera e que declara de ‘interesse público nacional’ o setor de hidrocarbonetos.

Concretamente, 51% das ações desapropriadas passarão ao controle do Estado argentino e os 49% restantes serão distribuídos entre as províncias do país.

Pouco depois do anúncio da presidente argentina, funcionários do governo liderados pelo subsecretário de Coordenação do Ministério do Planejamento da Argentina, Roberto Baratta, tomaram o controle da companhia petrolífera e obrigaram os diretores executivos espanhóis e argentinos a abandonarem a sede da empresa.

Os títulos da espanhola Repsol, cotados nos mercados secundários de Nova York, perdiam 5,05%, com o que acumulam desde janeiro um descenso de 29,11%. EFE

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