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Apesar de acordo, Chipre adia reabertura de bancos

Transferência desta terça para quinta é para garantir o 'correto funcionamento do sistema bancário por completo', afirma ministro das Finanças cipriota

Por Da Redação
26 mar 2013, 05h09

Fechados há dez dias por causa da crise de crédito no Chipre, os bancos do país só voltarão a abrir suas portas na próxima quinta-feira e não mais nesta terça, como tinha anunciado em mensagem transmitida pela televisão o presidente Nikos Anastasiadis. A contra-ordem veio no início da madrugada na ilha mediterrrânea, em comunicado enviado pelo ministro das Finanças, Michalis Sarris, à agência de notícias cipriota CNA.

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O ministro das Finanças justificou a necessidade de ampliar o prazo de fechamento para garantir “o correto funcionamento do sistema bancário por completo”. A princípio, estava previsto que apenas o Banco do Chipre e o Banco Popular (Laiki) teriam sua reabertura adiada até quinta-feira.

Os dois citados bancos foram afetados pelo amplo plano de reestruturação estipulado na madrugada de segunda-feira pelo Eurogrupo, e por isso deverão levar alguns dias para adaptar seu software às novas exigências. O acordo prevê que, no caso do Laiki, segundo maior banco do Chipre, está previsto o fechamento da instituição com perdas para grandes depositantes – apenas depósitos de até 100.000 euros serão preservados.

A dívida do Laiki soma, com o mecanismo de Assistência de Liquidez de Emergência (ELA) do BCE, quase 9,5 bilhões de euros. Os bancos do Chipre permanecem fechados desde 16 de março, e desde então o único acesso ao dinheiro depositado nessas instituições foi através dos caixas automáticos, embora com valor limitado.

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Bovespa – Apesar do acordo entre o governo do Chipre e seus credores internacionais, a situação de incerteza no país e, consequentemente, na zona do euro, continua a preocupar o mercado finanecieiro. A Bovespa refletiu este cenário no pregão desta segunda eo Ibovespa terminou o dia com baixa de 0,67%, pela primeira vez no patamar de 54 mil pontos este ano. O índice fechou em 54.873,12 pontos, ainda o menor nível desde 26 de julho do ano passado (54.002,72 pontos).

Os investidores estavam inicialmente aliviados com o acordo para ajudar a solucionar a crise do Chipre, mas o temor de que o plano possa ser estendido a outro país europeu em crise acabou alimentando o receio na Bolsa. Essa versão ganhou contorno mais forte com declarações do presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, de que o modelo do resgate cipriota poderia ser usado para outros países da zona do euro. Isso significa que o bloco não irá mais resgatar bancos sem impor perdas aos acionistas e investidores.

(Com agência EFE)

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