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Anatel aprova edital do leilão da faixa de 700 MHz para 4G

Previsão é de que o certame ocorra no início do mês de setembro

Por Da Redação
17 jul 2014, 18h52

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta quinta-feira o edital do leilão da faixa de 700 MHz para serviço móvel de quarta geração (4G), mas só deve publicar documento com o valor dos preços mínimos a serem pagos pelas empresas pelos lotes após aval do Tribunal de Contas da União (TCU). A data do leilão também não foi confirmada, mas a previsão, já anunciada pela agência, é de que o certame ocorra no início de setembro.

Além dos preços mínimos dos seis lotes que estarão em disputa (três deles de cobertura nacional), o TCU precisa ratificar valores máximos que os vencedores terão de desembolsar para “limpar” a faixa de 700 MHz, hoje ocupada pela radiodifusão analógica.

O TCU também terá que aprovar valores para mitigação de eventuais interferências nos sinais e para a compra de conversores de TV digital para cerca de 13 milhões de famílias listadas no programa Bolsa Família. Esses custos também serão divulgados quando o edital for publicado.

O edital estabelece que nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro, devido à maior complexidade do uso do espectro, a operação do 4G deverá começar 12 meses após a “limpeza” da faixa na totalidade dos respectivos Estados. “Isso decorre da característica da ocupação do espectro, está todo ocupado”, disse o relator do edital, conselheiro Rodrigo Zerbone.

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Nas demais locais do país, onde o uso do espectro é menos complexo, o prazo de 12 meses vale para cada munícipio que “limpar” a faixa analógica.

Na primeira rodada do leilão, serão oferecidos seis lotes de 10 MHz mais 10 MHz, sendo que os três primeiros terão cobertura nacional. O quarto lote só não cobre as áreas de atendimento da Sercomtel (região de Londrina) e municípios do interior de São Paulo, Goiás e Minas Gerais atendidos pela CTBC.

Já os lotes cinco e seis são regionais e cobrem, respectivamente, as áreas da Sercomtel e da CTBC.

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Se não houver demanda na primeira rodada, a Anatel poderá realizar uma segunda, dividindo os lotes que restaram em faixas menores de 5 MHz mais 5 MHz.

O edital aprovado nesta quinta prevê ainda que os vencedores dos lotes poderão dividir o valor das outorgas oferecidas no leilão em até seis parcelas, pagando 10% do total na assinatura do contrato. As parcelas serão reajustadas por IGP-DI mais 1 por cento ao mês.

A Anatel faz ainda exigências de conteúdo nacional. Até o fim de 2016, 65% dos investimentos têm de ser feitos junto a fornecedores no país. Entre 2017 e 2022, a taxa passa para 70%.

(Com Reuters)

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