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Acordo Mercosul-Efta pode elevar PIB do Brasil em US$ 5,2 bi em 15 anos

Bloco anunciou acordo com Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein na sexta-feira

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 24 ago 2019, 14h53 - Publicado em 24 ago 2019, 14h28

O Ministério da Economia estima que o acordo entre o Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (Efta), bloco integrado por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, pode elevar o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 5,2 bilhões de dólares em 15 anos, por causa do fluxo comercial mais intenso entre as duas regiões e dos maiores investimentos, segundo comunicado divulgado neste sábado, 24.

O ministério projeta aumento de 5,9 bilhões de dólares nas exportações totais brasileiras e de 6,7 bilhões de dólares nas importações. Com isso, o documento observa que a conta comercial brasileira aumentaria em 12,6 bilhões de dólares. “Espera-se um incremento substancial de investimentos no Brasil, da ordem de 5,2 bilhões de dólares, no mesmo período”, ressalta o documento.

“O acordo ampliará mercados para produtos e serviços brasileiros promoverá incremento de competitividade da economia nacional, ao reduzir custos produtivos e garantir acesso a insumos de elevado teor tecnológico com preços mais baixos”, afirma o documento da Economia. Pelas negociações, os dois blocos se comprometem a reduzir tarifas e ainda fazer mudanças regulatórias, em áreas como serviços, compras governamentais, cooperação aduaneira, medidas sanitárias e fitossanitárias e regras de propriedade intelectual.

Com a entrada em vigor do acordo, o documento ressalta que o Brasil terá “eliminação imediata”, pelos países da EFTA, das tarifas aplicadas à importação de “100% do universo industrial”. “O acordo também proporcionará acesso preferencial para os principais produtos agrícolas exportados pelo Brasil.” O ministério ressalta ainda que o Brasil terá, após o acordo, novas oportunidades comerciais para carne bovina, carne de frango, milho, farelo de soja, melaço de cana, mel, café torrado frutas e sucos de frutas.

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As negociações entre os dois blocos foram lançadas em janeiro de 2017 e finalizadas na sexta-feira, 23, em Buenos Aires, com a conclusão de dez rodadas de conversas, segundo o documento. A região europeia tem um PIB de 1,1 trilhão de dólares e uma população de 14,3 milhões de pessoas. “Os compromissos acordados garantirão às empresas brasileiras acesso ao mercado de compras públicas da EFTA, avaliado em cerca de 85 bilhões de dólares.”

Em 2018, o comércio entre o Brasil e EFTA somou 4,5 bilhões de dólares com exportações de 1,7 bilhão de dólares, de produtos como ouro, óxido de alumínio, café e soja, e as importações ficaram em 2,8 bilhões de dólares, com a compra principalmente de produtos farmacêuticos, máquinas e equipamentos, petróleo e peixes.

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