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A redenção dos ambientalistas com a participação de Marina Silva em Davos

Ministra de Meio Ambiente de Lula foi aplaudida em Fórum Econômico Mundial e falou de compromisso com desmatamento zero e novo ciclo de prosperidade

Por Luisa Purchio Atualizado em 17 jan 2023, 07h07 - Publicado em 16 jan 2023, 18h52

A ministra de Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, foi a grande estrela de um dos primeiros painéis do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, que se iniciou nesta segunda-feira, 16. No painel “Fórum aberto: em harmonia com a natureza”, Marina Silva foi aplaudida diversas vezes e alvo principal das perguntas dos participantes.

O destaque se deve à grande expectativa que a comunidade internacional coloca sobre as políticas de meio ambiente e de preservação da Amazônia no novo governo Lula, após quatro anos de decepção com o governo de Jair Bolsonaro neste tema, principalmente devido ao aumento do desmatamento da Amazônia.

“Há uma grande expectativa, sim, em relação ao Brasil. Nós sempre fomos um país que contribuiu com agendas muito importantes, na questão do clima e da biodiversidade. Mas infelizmente nos últimos quatro anos o Brasil saiu da condição de um país que contribuía para a condição de se tornar pária ambiental. E agora há um grande desejo que o Brasil volte a contribuir”, disse ela, que teceu mais críticas à gestão de Bolsonaro.

“Tivemos quatro anos de um governo de negacionismo, que nega a realidade social, nós tivemos uma pandemia que ceifou a vida de mais de 700 mil pessoas porque o governo negou a ciência. Nós temos a destruição da Amazônia porque o [antigo] governo nega a ciência, [afirmando] que não há perigo nenhum em relação à destruição da Amazônia para o equilíbrio do planeta”. A ministra afirmou que a política ambiental está “no mais alto nível das prioridades” do governo Lula e que ela “será uma política transversal” que estará presente em todos os setores do governo. “Estamos comprometidos com o desmatamento zero da Amazônia e proteção dos povos tradicionais, criar um novo ciclo de prosperidade, com democracia, combate às desigualdades e sustentabilidade”, disse sob uma salva de palmas.

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Em relação ao agronegócio, Marina Silva afirmou que as políticas ambientais visam também o combate à desigualdade social e à fome e que o Brasil tem mais de 300 milhões de hectares de área agricultável “semiutilizada, com baixíssima produtividade”. “Podemos dobrar, triplicar a produção agrícola no Brasil sem precisar derrubar mais uma árvore. Esse é o desafio que está sendo colocado pelo presidente Lula para mim.”

Quanto ao mercado de crédito de carbono, ela afirmou que está trabalhando para ter um “mercado regulado de carbono que seja suplementar aos esforços para reduzir a emissão” e que “cada um busque fazer da melhor forma possível o seu dever de casa”. Marina defendeu ainda uma agenda em que os países mais pobres sejam ajudados pelos mais ricos ou em desenvolvimento.

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