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A China e seu improvável PIB de 5% em 2024

Abertura de mercado: Economistas projetam avanço de 4,5% e avaliam que uma expansão acima de tal patamar demandaria estímulos pesados do governo

Por Tássia Kastner
5 mar 2024, 08h26

Quão ampla e flexível é uma meta que prevê crescimento “em torno” de 5% ao ano? A China anunciou na madrugada que perseguirá um PIB ao redor dessa faixa em 2024, um alvo considerado ao mesmo tempo ambicioso e improvável, mas que poderia ser uma cenourinha para estimular a confiança da população, abalada por uma atividade mais fraca e deflação.

Economistas têm projetado avanço ao redor de 4,5% neste ano, e avaliam que uma expansão acima de tal patamar demandaria estímulos pesadíssimos do governo, especialmente no setor de construção civil, algo que ainda não está no cardápio de novas medidas.

Ainda assim, no anúncio de hoje, o governo chinês disse continuar perseguindo inflação de 3% e que emitirá até 1 trilhão de yuans em dívida soberana de longo prazo para financiar a expansão da economia.

Não chegou a animar investidores. O índice CSI 300 até avançou, mas as ações em Hong Kong despencaram mais de 2%. O minério teve alta modesta em Dalian.

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A notícia chega em um dia negativo nas bolsas internacionais. Após recordes e com agenda fraca dos dois lados do Atlântico, Europa e os futuros de Wall Street recuam.

Na Europa, o dado mais relevante do dia foi a queda de 8,6% na inflação ao produtor na zona do euro. É menos que os 10,7% de janeiro, mas ainda assim, um tombo maior para o mês do que economistas esperavam. Recuo em preços ao produtor é um indício de que, lá na frente, os produtos chegarão mais baratos nas gôndolas dos supermercados. E um indício de que os juros no bloco poderão arrefecer.

Hoje, porém, investidores não deram muita bola para notícia, talvez porque, por enquanto, ela tem pouca capacidade de mudar o cenário de início de corte de juros a partir de junho.

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Em Nova York, investidores estão à espera de Jerome Powell, que fala no Congresso amanhã e quinta-feira.

No Brasil, o dia também tende a ser morno dada a agenda fraca e a falta de motivos de fora para a bolsa voltar a subir. O EWZ tem uma leve queda em Nova York, de 0,06%.

Agenda do dia

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11h: Oi faz assembleia de credores
18h30: Gabriel Galípolo (BC) dá palestra em evento da APCE (SP)
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Balanços: Petrorecôncavo e Raia Drogasil, após o fechamento
Toyota anuncia R$ 11 bi para fábrica em Sorocaba (SP)

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