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Lula não aprendeu nada, não esqueceu nada

Lula repete Dilma, mas espera resultados diferentes

Por Ricardo Rangel Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 dez 2024, 14h53

Desde o início do governo, Lula gasta como se não houvesse amanhã: joga bilhões na economia para forçar o crescimento do PIB.

O enorme desequilíbrio fiscal do governo e o crescimento (anabolizado) fazem disparar a dívida pública, o dólar e a inflação.

Pressionado, o governo anuncia um pacote para cortar despesas, mas junto avisa que vai cortar receitas. A mensagem contraditória faz o dólar bater seu recorde histórico.

Diante da inflação crescente e da irresponsabilidade fiscal do governo, o Banco Central eleva fortemente os juros. E sinaliza que vai continuar elevando.

O juro alto derruba a bolsa de valores, prenunciando a piora da atividade econômica. Mas o dólar não cai como deveria: quanto mais o Banco Central é obrigado a aumentar o juro, menos eficaz é esse aumento.

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A política fiscal do governo e a política monetária do Banco Central estão em choque: a primeira cria um estrago e a segunda tenta consertá-lo. Se o governo não mudar de atitude, caminha-se para a explosão da inflação, fuga de capitais etc.

Mesmo assim, a pesquisa diz indica que Lula é o favorito para a eleição de daqui a dois anos.

Será mesmo?

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Dilma conduziu uma política fiscal irresponsável, similar à de Lula hoje. Em 2013, o PIB cresceu 2,7%, e a popularidade de Dilma estava nas alturas. Em 2014, o crescimento foi a zero, a popularidade de Dilma caiu um pouco, mas ela conseguiu se eleger.

No ano seguinte, o Brasil entrou em recessão profunda, a popularidade desabou e começou a campanha do impeachment. Em 2016, Dilma caiu. É impressionante que Lula e o PT, que viram tudo isso de perto, não percebam a semelhança.

“Não aprenderam nada, não se esqueceram de nada”, disse Charles-Maurice de Talleyrand, primeiro-ministro de Luís XVIII. Referia-se aos Bourbon, a dinastia do rei a que servia.

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Os Bourbon foram derrubados pela Revolução Francesa em 1792. Restaurados após a derrota de Napoleão, em 1814, foram derrubados de novo em 1830.

Pelos mesmos motivos.

(Por Ricardo Rangel em 13/12/2024)

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