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País se distrai com bravatas de Musk enquanto agenda econômica patina

Se governo e Congresso não priorizarem a agenda de Fernando Haddad, o país todo pagará o preço

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 12h32 - Publicado em 9 abr 2024, 11h26

Na próxima semana, o governo vai enviar ao Congresso o projeto da LDO de 2025. Integrantes da equipe econômica da gestão petista avaliam reduzir a meta de superávit, inicialmente estipulada em 0,5% do PIB, para algo em torno de 0,25%.

A possibilidade foi lançada por Fernando Haddad nesta segunda-feira, enquanto o país se distraía com o barulho das críticas de Elon Musk a Alexandre de Moraes no STF. Haddad reconheceu as dificuldades do governo de avançar na agenda econômica com o Congresso e admitiu que a meta inicial do marco fiscal já não é mais “factível”. O que aconteceu entre o anúncio da meta e a mudança atual foi que o Legislativo cobrou mais caro para implementar a agenda de Haddad e a articulação política de Lula não conseguiu negociar acordos melhores.

Num ano eleitoral, em que os projetos do governo e as ações do Legislativo sofrem travas no segundo semestre por causa da campanha partidária, é preocupante que o país chegue ao dia 9 de abril com a agenda econômica travada no Parlamento por disputas de poder e falta de foco dos políticos.

Mais preocupado com sua queda de popularidade do que com a redução de gastos da máquina e o equilíbrio fiscal, Lula perde tempo valioso com intrigas e disputas internas que consomem a Petrobras, com agendas internacionais de baixo retorno institucional e não prioriza a relação com o Congresso, que deveria, mas não está votando a agenda econômica mais importante para o país.

Chefe da Articulação Política, Alexandre Padilha e outros ministros de Lula deram para criticar Musk, nesta segunda, quando o verdadeiro inimigo do governo é a agenda travada no Parlamento.

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Em vez de focar em Musk, que nada fez além de lançar bravatas como se estivesse numa conversa de bar, o Planalto deveria estar focado na regulamentação da reforma tributária, na discussão de como será gasto o dinheiro das emendas parlamentares e na longa lista de medidas provisórias pendentes de votação no Legislativo.

Da mesma forma, os integrantes do Parlamento deveriam estar mais comprometidos com as propostas que irão destravar a economia — garantindo instrumentos de trabalho para o período desafiador que se anuncia nos próximos meses — do que com falas de um personagem distante da vida nacional. Se governo e Congresso não priorizarem a agenda de Haddad, o país todo pagará o preço.

 

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