Inadimplência por desemprego está 12 vezes maior na pandemia
Dentre os motivos para a recusa de pagamento, a alegação de desemprego cresceu 1.123,59% e a alegação de descontrole financeiro subiu 19,63%
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Um levantamento feito com dados de recuperação de crédito de alguns dos principais bancos e instituições financeiras do país registrou o aumento de 50% nas recusas de pagamento de dívidas após o início da quarentena.
Dentre os motivos para a recusa de pagamento, a alegação de desemprego cresceu 1.123,59% e a alegação de descontrole financeiro subiu 19,63%. Outros motivos tiveram queda: aguardo de recursos de terceiros (-18%), endividamento com terceiros (-16,52%) e atraso de salário (-4,34%). As recusas de pagamento por motivo de doenças se mantiveram estáveis.
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Segundo Gabriel Camargo, CEO da Deep Center, empresa de análise de dados e inteligência artificial responsável pelo estudo, “a disponibilização do auxílio emergencial atenua um pouco a situação, porém não é suficiente. Analisando os dados, percebemos que 67% das pessoas contatadas demonstram boa fé em pagar suas dívidas, mas não conseguem efetivar de fato”.