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Economia

Como a quarentena resgatou o hábito das flores entre os brasileiros

Com o comércio fechado, vendas de buquês e arranjos dispararam entre maio e junho.

Por Manoel Schlindwein SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 8 jul 2020, 22h37 - Publicado em 8 jul 2020, 17h32

Dia dos namorados - FGTS — Quarentena durante datas como o Dia das Mães e o Dia dos Namorados acabou favorecendo o “resgate” do romantismo. (Istock/Getty Images)

Com o fechamento das cidades durante a pandemia, a dificuldade de encontrar opções de presentes em datas comemorativas como o Dia das Mães e o Dia dos Namorados acabou favorecendo o “resgate” do romantismo entre os brasileiros, que voltaram a comprar flores nessas ocasiões.

É o que fica evidente ao se observar o avanço dos negócios registrados nesse período pela Giuliana Flores, referência em e-commerce de flores no país. As vendas em maio aumentaram 200% em relação ao mesmo período do ano passado. Na semana do Dia das Mães, a empresa registrou mais de 95.000 pedidos.

O mês de junho também foi positivo, com 73.000 buquês despachados pela rede país afora, num aumento de 110% na comparação com 2019. “Nossa cadeia de flores, em Holambra, viu seu movimento cair 70%. Então, fizemos a nossa parte e elaboramos diversas estratégias para vender mais e, assim, também ajudar os pequenos produtores”, comenta Clóvis Souza, fundador da Giuliana Flores.