Com alta do querosene de aviação, aéreas cobram soluções para o setor
Amargando altas de mais de 90% no combustível, companhias pressionam por discussão de política de preços e mais competitividade na distribuição
Com os sucessivos aumentos da Petrobras no querosene de aviação — o mais recente foi na última semana, de 3,9% — as empresas aéreas voltaram a cobrar pelo andamento de processo atualmente no Cade que discute a entrada de novos concorrentes na distribuição do combustível no aeroporto de Guarulhos, o maior da América Latina.
A abertura é vista como saída para baratear os custos para as companhias e, logo, diminuir os preços das passagens. Entre 2020 e 2021, o setor amargou altas de 91,7% no querosene — e de 60% apenas no primeiro semestre de 2022.
Em audiência na Câmara, o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, defendeu que o governo trate como prioridade a precificação do querosene — balizado pela política de preços da Petrobras — e pediu ‘maior clareza’ nas regras de acesso à infraestrutura e apoio no processo junto ao Cade.
“Nossa expectativa é a de que o Cade se manifeste rápido, porque a história mostra que sempre que há transparência e competitividade, as coisas são melhores. Abertura e competitividade geram resultados”, diz Sanovicz.
Atualmente, três empresas controlam a Central de Combustíveis de Guarulhos — Raízen, Vibra Energia e Air BP. As companhias têm atrasado o processo no Cade ao demorar para prestar esclarecimentos solicitados pelo conselho.
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