CNI detecta o principal entrave para empresas do Brasil que atuam no Japão
Entidade consultou 227 exportadoras brasileiras que disseram ter relação comercial com o país asiático
Mais da metade (53%) de empresas brasileiras que participaram de uma consulta feita pela CNI e disseram ter relação com o Japão apontaram os obstáculos à facilitação e logística do comércio exterior como principais entraves na atuação no país asiático.
A Confederação Nacional da Indústria ouviu 227 exportadoras brasileiras, no mês passado, na preparação para 24ª Reunião Plenária do Conselho Empresarial Brasil-Japão, que acontece nesta quarta e nesta quinta-feira, em Belo Horizonte.
Também foram apontados como principais dificuldades as condições de financiamento e garantia às exportações e aos investimentos (38%), à promoção comercial (36%) e à ausência de acordos com o Japão (36%).
Quase metade das empresas consultadas também elencaram negociação de um protocolo bilateral sobre facilitação de comércio e a facilitação e ampliação das linhas de crédito à exportação como necessidades na relação entre os dois países.
Nos últimos dez anos, o Japão foi o sétimo principal fornecedor externo, quinto principal destino de bens brasileiros exportados e sétimo maior país investidor no Brasil.