Aplicativos de viagens rodoviárias entram na mira do Congresso
Câmara deve votar nesta quarta-feira projeto que impõe restrições ao mercado de transportes
Está prevista para esta quarta-feira a votação de um projeto de lei que deve dificultar a atuação de aplicativos de viagens rodoviárias fretadas — entre eles, a Buser.
O PL 3 819/20 proíbe tanto a intermediação da venda de passagens pelas plataformas quanto a venda de bilhetes individuais para viagens fretadas, mecanismo de funcionamento dos apps no país.
Representantes das empresas de aplicativos começaram uma ato em frente ao Congresso Nacional às 7h como forma de pressionar os parlamentares contra a aprovação da medida — a expectativa dos organizadores é de reunir ao menos 500 ônibus no ato. Até o início da tarde, eram cerca de 200.
Motoristas de empresas de viação também estão na Esplanada com veículos estacionados, mas em manifestação a favor da medida — embora, em menor número do que os opositores.
Um dos principais alvos dos manifestantes contra o PL é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), filho de um empresário do ramo do transporte rodoviário — a família Pacheco é proprietária da Viação Real e da Santa Rita, que operam no Paraná e em Minas Gerais.