Temo que o conceito do novo BC se remeta ao governo Dilma, diz Sérgio Vale
VEJA Mercado: economista-chefe da MB Associados diz que BC não pode cometer o antigo erro de buscar o teto da meta inflação em vez de mirar no centro
VEJA Mercado | 17 de maio de 2024.
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta sexta-feira, 17. O Ministério da Fazenda aumentou as projeções de crescimento econômico do Brasil mesmo diante do desastre ambiental no Rio Grande do Sul — que responde por 6,5% do PIB. O ministério elevou de 2,2% para 2,5% a previsão de crescimento este ano. A projeção de inflação em 2024 também subiu, de 3,5% para 3,7%. O governo pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão do processo que declarava inconstitucional a desoneração da folha de pagamento de dezessete setores da economia. O ministro Fernando Haddad entrou em acordo com o Congresso para uma reoneração gradual a partir do ano que vem.
As ações da Petrobras voltaram a cair no pregão de ontem depois da troca na presidência da estatal. Números melhores de inflação nos Estados Unidos, contudo, suavizaram os impactos e fizeram as bolsas subir no Brasil e no exterior. Roberto Campos Neto participa da conferência anual do Banco Central e dá pistas sobre a condução da política monetária brasileira. Diego Gimenes entrevista Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados. O especialista teme que a nova presidência do Banco Central passe a buscar o teto da meta de inflação em vez do centro do objetivo. Tal mudança na condução da política monetária poderia manter os juros em patamares elevados na sua avaliação. Ricardo Rocha, novo colunista de VEJA, participa do programa. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube e no Facebook, a partir das 10h.
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