Mercado não crê que altas de juros vão frear a inflação, diz João Piccioni
VEJA Mercado: gestor da Empiricus Gestão diz que mercado não enxerga sinal claro de arrefecimento da economia e que credibilidade do governo está em xeque
VEJA Mercado | 25 de setembro de 2024.
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados entre perdas e ganhos na manhã desta quarta-feira, 25. A China provocou um clima de euforia na bolsa de valores. A mineradora Vale disparou 5% e siderúrgicas como CSN, Usiminas e Gerdau chegaram a subir 9%. O minério de ferro subiu 5% e teve sua maior alta em mais de um ano. As reações foram provocadas por uma série de medidas anunciadas pela China para estimular o crescimento do país. Taxas de de juros e de empréstimos foram reduzidas e programas de financiamentos foram estimulados.
No Brasil, o Banco Central publicou a ata da última reunião do Copom e o documento foi bem recebido pelo mercado. A instituição deixou a porta aberta para novas altas de juros e corretoras, como a XP Investimentos, enxergam a taxa Selic com viés de alta e podendo ultrapassar a barreira dos 12% ao ano.
Em evento do banco Safra, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que há um exagero nos preços de juros futuros pelo mercado e que o arcabouço fiscal força a diminuição de despesas — embora ele não arrisque a magnitude dessas reduções. Diego Gimenes entrevista João Piccioni, gestor de fundos da Empiricus Gestão. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube, Facebook, LinkedIn e VEJA+, a partir das 10h.
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