Varejo eletrônico encolhe R$ 7,4 bi em um ano; o que explica?
Brasileiros gastaram menos, mas consumiram mais durante o ano de 2022
O comércio eletrônico, também conhecido como e-commerce, encolheu em 7,4 bilhões de reais em um ano. O setor movimentou 168,7 bilhões de reais em 2022, contra uma movimentação de 176,1 bilhões no ano anterior. A queda foi de 4%, segundo o levantamento Almanaque do Varejo, compilado pela All In. De acordo com um diretor da empresa, a queda se explica por um segundo semestre completamente atípico para o setor. Além das eleições, a realização da Copa do Mundo entre os meses de novembro e dezembro minou parte do potencial de vendas da Black Friday e do Natal. “Foi um ano realmente atípico, principalmente no segundo semestre. Primeiro, tivemos todas as atenções voltadas para as eleições. Depois, na principal data para o varejo eletrônico, a Black Friday, tivemos a Copa do Mundo, o que distraiu o consumidor”, comenta Flávio De Nijs, diretor da All In.
Por outro lado, o número de pedidos cresceu 0,4% na base anual, para um total de 379,2 milhões de solicitações. Ou seja, os brasileiros consumiram mais e gastaram menos. No varejo eletrônico, a maior parte das vendas é feita por meio de dispositivos móveis. Os celulares representaram 63% dos negócios, enquanto os outros 37% foram feitos por meio de aparelhos como computadores ou notebooks. Em relação a formas de pagamentos, o Pix cresceu significativamente, passando de 1,4% em 2021 para 8,4% em 2022. Os pagamentos por boleto, por sua vez, recuaram de 31,7% para 25,7%, enquanto os cartões de crédito mantiveram a preferência dos clientes, escolhidos como forma de pagamento para 64,9% dos pedidos.
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