Passada a euforia, um pouco de pés no chão no mercado financeiro
VEJA Mercado: Ibovespa anda de lado, mas dólar segue em queda

VEJA Mercado | Fechamento da semana | 31/01 a 04/02.
Depois de subir mais de 6% em janeiro, a bolsa ficou estável na primeira semana de fevereiro. O Ibovespa negociou mais volátil e subiu 0,30% no período. No radar dos investidores, as reuniões dos bancos centrais pelo mundo e os cenários de juros para os próximos meses. Enquanto os Estados Unidos vão começar o aperto monetário por lá, o Banco Central do Brasil indica que o ritmo de alta de Selic deve começar a diminuir por aqui. No meio disso tudo, o estrangeiro que tem tirado dinheiro dos países desenvolvidos e injetado nas economias emergentes, como a brasileira, que se sobressai das demais pela profunda desvalorização que enfrentou em 2021 e, sobretudo, pelas commodities.
Com o petróleo brent a 93 dólares o barril e o minério de ferro subindo mais de 20% no ano, as gigantes Petrobras e Vale, que juntas representam mais de 20% do Ibovespa, sobem 14,6% e 12,8% no acumulado do ano, respectivamente. Quem paga a conta é o dólar, mas ninguém sabe até quando. Pela quarta semana consecutiva, a moeda americana se desvalorizou frente ao real. Desta vez, a queda foi de 1,26%, a 5,322 reais, mas é importante ressaltar que o dólar chegou a bater os 5,27 reais, e que a expectativa de alguns analistas é que as quedas parem por aí, uma vez que essa região dos 5,30 é encarada como uma região de forte resistência do câmbio.
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