Os fatores que podem alterar preço da gasolina às vésperas da eleição
VEJA Mercado: gangorra provoca volatilidade nas contas de paridade com os preços internacionais
A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) estima que, nesta segunda-feira, 29, o preço da gasolina no Brasil está 8% mais caro em relação ao mercado internacional, o equivalente a 27 centavos por litro. Ou seja, há margem para novas reduções nas bombas. O problema é que, ao mesmo tempo, o petróleo tipo brent avança quase 4% por volta das 14h, para a marca de 102 dólares o barril, diante dos temores de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) corte a produção da commodity em resposta à queda nos preços nos últimos meses e ao avanço das conversas entre Estados Unidos e Irã para um acordo nuclear que pode provocar a liberação de 90 milhões de barris de petróleo de reservas iranianas no mercado. Em outras palavras, o cenário é altamente nebuloso às vésperas de uma eleição presidencial em que um dos grandes trunfos do candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) é, justamente, a queda no preço dos combustíveis que provocou uma deflação no país.