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O vencedor leva tudo: como a concorrência expulsou a Uber do delivery

Pressionado por diversos players, Uber Eats encerra a operação no Brasil; predominante, iFood precisa se reinventar para não ser o próximo

Por Felipe Mendes, Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 jan 2022, 15h19 - Publicado em 6 jan 2022, 14h39

A plataforma de entrega de alimentos Uber Eats está encerrando a operação no Brasil. Um dos principais concorrentes do iFood, que domina o mercado com participação elevada, a empresa deixará de prestar esse tipo de serviço em 7 de março. A ideia, segundo comunicado emitido pela Uber, é concentrar os esforços em duas frentes: na operação da Cornershop, que utiliza os supermercados e atacadistas para fazer entregas; e da Uber Flash, para o transporte de pacotes.

A empresa vinha sofrendo para crescer no país diante do apetite de expansão voraz de seus concorrentes, como iFood e Rappi, e da entrada de novos players. Recentemente, o Cade, após uma denúncia apresentada pela Rappi, impossibilitou o iFood de firmar contratos de exclusividade no país — na prática, essa estratégia impossibilita a concorrência em pé de igualdade.

“A pandemia foi boa para o setor, mas deu uma sacudida geral na dinâmica da concorrência. Ficou muito mais fácil para o restaurante vender pelo WhatsApp, por exemplo”, diz um executivo do mercado de entregas que prefere não se identificar. “A Uber Eats já não era oponente do iFood há pelo menos dois anos. Americanas e Magalu estão investindo para ganhar relevância na entrega de alimentos e ocupar esse espaço.”

Sem a Uber, fica a dúvida de quem irá ocupar sua presença de mercado, estimada em dois dígitos. O Magazine Luiza, com sua plataforma Aiqfome; a Stone, com o aplicativo Delivery Much; e o grupo Pão de Açúcar, com o James Delivery, são os principais candidatos. Mas a tendência de empresas abandonarem as plataformas para vender por meio das redes sociais assusta. Com o sistema de pagamento integrado ao WhatsApp, vários restaurantes estão dispensando a venda por aplicativos. Em dezembro, o TikTok anunciou a entrada nesse tipo de mercado — por ora, apenas nos EUA.

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A seguir, o comunicado da Uber enviado ao Radar Econômico:

“A Uber vai alterar sua estratégia de Delivery no Brasil, desativando o serviço de intermediação de entrega de comida de restaurantes. A partir de agora, a empresa vai trabalhar em duas frentes: com a Cornershop by Uber, para serviços de intermediação de entrega de compras de supermercados, atacadistas e lojas especializadas; e de entrega de pacotes pelo Uber Flash.

O serviço de intermediação de entrega de comida continuará disponível até o dia 7 de março. Depois desta data, os usuários poderão usar o app do Uber Eats para aproveitar a melhor seleção de supermercados e atacadistas do Brasil, assim como itens de decoração, papelaria, bebidas e produtos para pets, entre outros. A Cornershop by Uber está disponível em mais de 100 cidades em todo o Brasil e, em 2021, quase triplicou o número de pedidos.”

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