O “superdividendo” de R$ 14 bilhões do Itaú que entrou no radar da bolsa
VEJA Mercado: analistas avaliam que excesso de capital abre espaço para pagamento de proventos extraordinários aos acionistas
O banco Itaú pode distribuir até 14 bilhões de reais em dividendos extraordinários aos seus acionistas ainda em 2023 — pelo menos é o que afirmam os analistas da XP Investimentos. A avaliação é que o banco deve manter o Índice de Capital Nível 1 em mínimo 13,5% — hoje em 14,6%, segundo os analistas. Esse índice faz parte de um conjunto de regras para estabelecer uma relação entre o capital do banco e o volume de recursos emprestados.
“Vemos espaço para o Itaú distribuir um dividendo extraordinário de 14 bilhões até o final do ano. Apesar do conservadorismo histórico do banco, o mesmo sempre foi eficiente na manutenção de capital adequado e suficiente para operar com elevada rentabilidade”, escrevem em relatório enviado a clientes. “Entretanto, caso o banco não decida isso ainda em 2023, vemos a discussão de uma elevação como inevitável para 2024”, concluem. As ações do Itaú acumulam valorização de 33% no ano.