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O sonho de uma vida de Marcos Cintra continua de pé

Candidato a vice-presidente, Marcos Cintra tece duras críticas a Bolsonaro e conta sua proposta para uma reforma tributária radical

Por Felipe Erlich Atualizado em 19 ago 2022, 19h42 - Publicado em 19 ago 2022, 11h31

Uma das propostas mais ousadas para a economia nesta campanha eleitoral está nos planos do União Brasil, partido cuja chapa presidencial é encabeçada por Soraya Thronicke (União Brasil-MS). Seu vice, o economista Marcos Cintra (União Brasil-SP), atuou como secretário de Receita Federal durante parte do governo de Jair Bolsonaro, tendo deixado a gestão ainda em 2019, depois de divergências a respeito de sua principal bandeira econômica, um imposto sobre transações nos moldes da antiga CPMF. Agora, o projeto de Cintra integra o programa oficial de seu partido.

Em entrevista ao Radar Econômico, o candidato detalha seu projeto de unificação radical de tributos. “O governo eliminaria todos os impostos federais, exceto um, o imposto de renda. Todos os demais seriam substituídos por um tributo sobre transações, que seria o Imposto Único Federal. Assim, a União teria dois impostos, um sobre renda e outro sobre pagamentos. Nossa expectativa é de que eles também poderiam ser unificados, cobrando apenas sobre pagamentos. Apesar de muito ousado, considero viável. Um governo poderia aprová-la tranquilamente já no primeiro ano de gestão”, afirma o candidato.

Quando integrante do governo de Jair Bolsonaro, Cintra tinha o ministro Paulo Guedes como aliado para a implementação de um sistema semelhante ao Imposto Único Federal, mas as atitudes do presidente o afastaram do cargo. “O Paulo Guedes apoia um modelo parecido, que estava sendo tratado dentro do governo por nós, mas o presidente Bolsonaro, pautado por medidas superficiais e talvez até maliciosas, contrariou seu ministro e se voltou contra a proposta. Por isso pedi para sair. Bolsonaro é uma pessoa emotiva, que às vezes mostra um certo grau de irracionalidade ou precipitação em suas conclusões. Ele acabou ‘satanizando’ o projeto, acreditando que seria uma volta da CPMF, o que não tem nada a ver”, relata o economista.

O postulante ao Palácio do Jaburu também comenta os planos apresentados pelos demais partidos. “Dizem que querem uma tributação mais justa e simples, mas sem propostas concretas. Todo mundo está cansado de ouvir a mesma baboseira de sempre”, diz. Especificamente sobre a candidatura de Bolsonaro, Cintra afirma que o presidente parece não ter a simplificação de tributos como prioridade. O adversário do União Brasil acredita que essa agenda não seria tocada em um segundo mandato do atual presidente.

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