Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Radar Econômico Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Pedro Gil (interino)
Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich
Continua após publicidade

MPF reabre inquérito que investiga cartel do querosene no GRU Airport

Raízen, Vibra, Air BP e GRU Airport são alvos da investigação

Por Josette Goulart Atualizado em 7 abr 2022, 11h58 - Publicado em 7 abr 2022, 11h04

O Ministério Público Federal reabriu o inquérito para investigar se houve crime de cartel e abuso de poder econômico no pool de distribuição de querosene de aviação no aeroporto de Guarulhos. A investigação está nas mãos da Polícia Federal que vai ouvir os dirigentes da Raízen, Vibra (ex-BR) e Air BP, que fazem parte do pool, além dos dirigentes do próprio GRU Airport. O processo se iniciou com base em denúncia da Gran Petro que desde 2014 tenta entrar no aeroporto e alega que não consegue porque haveria abuso das concorrentes. 

O MPF entende que tem elementos novos para reabrir  o inquérito. Um deles é de um parecer no processo que corre no Cade que diz que seria demorado (mais de dois anos) para uma empresa fazer uma estrutura própria para começar a operar no aeroporto e também porque a Raízen não teria apresentado um preço de quota condominial para que fosse possível a entrada da Gran Petro no pool. Outro ponto apresentado pelo MPF é o trânsito em julgado de uma ação judicial em São Paulo que obriga o GRU Airport a promover o ingresso da Gran Petro no pool de distribuidoras, mas o aeroporto não estaria cumprindo a decisão ao alegar que precisa haver a concordância das outras distribuidoras. 

As distribuidoras do pool se apegam ao voto do relator do processo que corre no Cade, que entendeu que não houve abuso de poder econômico e que, inclusive, seria mais lucrativo para a Gran Petro fazer uma área própria para entrada no aeroporto. O relator, no entanto, divergiu da área técnica que entendeu haver barreiras de entrada justamente por conta da exigência de que os membros do pool precisam aprovar um novo entrante. O julgamento no Cade foi interrompido por pedido de vistas. Um outro ponto de defesa das concorrentes da Gran Petro é de que elas prezam pelos níveis internacionais de segurança e que a empresa teria que se adequar a este padrão. O pool também entende que o MPF se apegou a um caso de exceção para fazer o parecer sobre o prazo demorado para se construir nova estrutura, já que teria abrangido o período da pandemia quando os aeroportos fecharam. 

O inquérito foi reaberto pelo MPF em fevereiro e a Polícia Federal tem até junho para fazer a oitiva dos dirigentes das empresas.

*Quer receber alerta da publicação das notas do Radar Econômico? Siga-nos pelo Twitter e acione o sininho.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.